A agenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Campinas na próxima sexta-feira (7) foi cancelada. A informação da visita que cumpriria uma extensa agenda de compromissos havia sido divulgada pela Secom (Secretaria de Comunicação Social) do governo federal no começo desta semana.
A reportagem do acidade on Campinas entrou em contato com a secretaria do governo federal e foi informada nesta quarta-feira (5) que “a agenda não se confirmou”, sem maiores detalhes sobre a mudança nos planos. Ainda de acordo com a secretaria, “não há previsão” para uma nova data da visita do presidente a Campinas.
Mas, o que Lula viria fazer em Campinas?
De acordo com a tratativa que havia sido estimada, o chefe do Executivo Federal visitaria o Sirius (Acelerador de Partículas) pela manhã, com agenda voltada a assuntos relacionados à ciência nacional.
Já à tarde, se voltara aos assuntos relacionados a Campinas, tratando de duas parcerias com a Prefeitura: da liberação do financiamento das obras antienchentes, como as de macrodrenagens com financiamento com BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), e da verba para as obras do BRT.
Quanto às obras antienchentes, especificamente, a expectativa era de que verbas federais fossem anunciadas na sexta para a construção dos piscinões em áreas histórias de alagamentos crônicos, como a Avenida Princesa d’Oeste, no Jardim Proença.
Além disso, que fosse assinado ainda o contrato de R$ 1 bilhão advindo do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), a ser usado na renovação da frota de ônibus de permissionários.
Haverá “uma linha de financiamento com condições diferenciadas e mais favoráveis”, informou a Prefeitura em 9 de maio, após uma reunião em Brasília com anuncio de parte de investimentos do programa.
Retorno de Lula a Campinas
Esta seria a primeira vez que Lula voltaria a Campinas depois de ter retornado ao Palácio do Planalto. A última visita foi durante a última campanha eleitoral, quando ele esteve discursando no Ciclo Básico da Unicamp.
Seria também a primeira vez que o presidente se encontraria com o prefeito Dário depois da briga pública entre ambos motivada pelas Casas Embriões, de 15 m², construídas pela gestão Saadi na Ocupação Mandela.
O tamanho das casas gerou uma polêmica nacional, à época, com o presidente afirmando que Dário “não era humano e que não entendia de pobre”. Já o prefeito pontuou que Lula não conhecia o contexto da história e que ambos deveriam trabalhar juntos.
Na visita a Campinas, eram esperados também o ministro da Fazenda, Fernando Haddad; o das Relações internacionais, Alexandre Rocha Santos Padilha; o dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Luiz de Almeida; e a Meio Ambiente e Mudança do Clima do Clima, Marina Silva.
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