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PolíticaCampinas registra abstenção de 21,91% dos eleitores durante eleições

Campinas registra abstenção de 21,91% dos eleitores durante eleições

De acordo com levantamento do TSE, Campinas superou a média do estado de São Paulo, que registrou abstenção de 21,61%

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Índice de abstenção supera dados estaduais, em Campinas (Foto: Reprodução/EPTV)
Índice de abstenção supera dados estaduais, em Campinas (Foto: Reprodução/EPTV)

Campinas registrou abstenção de 21,91% dos eleitores durante o primeiro turno das eleições, que aconteceu no último domingo. De acordo com o levantamento do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o índice da metrópole com o maior colégio eleitoral do interior superou a média do estado de São Paulo, que teve 21,61% dos eleitores que não comparecem às urnas. Ainda na região, Valinhos e Sumaré também tiveram índices altos. Confira os detalhes por cidade abaixo:

  • Campinas – 21,91%
     
  • Valinhos – 21,74%
     
  • Sumaré – 21,39%
     
  • Santa Bárbara d’Oeste – 20,25%
     
  • Indaiatuba – 20,15%
     
  • Americana – 19,96%
     
  • Hortolândia – 19,74%

Para o cientista político da PUC Campinas, Vitor Barletta Machado, a desistência de eleitores pode ter sido provocada por inúmeros fatores. Entretanto, o mais provável é que as filas e a demora causada pelos problemas do teste de biometria em muitas seções da cidade contribuíram para muitas desistências.

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“Há relatos de pessoas que abandonaram as filas depois de um tempo, que desistiram de esperar e, em alguns casos, a pessoa até volta mais tarde. Se a pessoa sai da fila, a tendência da maioria que saiu é não voltar porque o dia vai passando. A gente não sabe, também, o quanto esses relatos, que devem ter circulado no núcleo, já desistimularam a pessoa a sair de casa”, relata o cientista.

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FILAS NAS SEÇÕES ELEITORAIS

Seções eleitorais, em todo o Estado de São Paulo, registraram atrasos nas votações deste primeiro turno das Eleições 2022, que ocorrem neste domingo. De acordo com Egle Prado, chefe de cartório de Campinas, isso aconteceu porque os mesários são obrigados a tentar fazer a leitura biométrica do eleitor até quatro vezes, antes de liberá-lo para a votação sem essa identificação. Esse fato, somado à extensa votação, com diversos cargos a escolher, causaram as filas. Egle também afirma que o problema foi generalizado, acontecendo em várias cidades e regiões.

Egle aponta várias causas para essa falha na leitura biométrica ocorrer. “Às vezes a digital é mais fina, não é lida corretamente no terminal do mesário ou a imagem da coleta da digital do eleitor não ficou boa. Tem uma série de fatores que podem ocasionar. A urna acaba rejeitando a identificação desse eleitor, até como medida de segurança”, explica a chefe do cartório.

Sobre esse atraso, o diretor-geral do TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo), Claucio Corrêa, falou que as eventuais filas estão dentro das expectativas. “A biometria não é um meio ágil de votar, é um meio seguro de votação. Ela serve para garantir que o eleitor que comparecer perante a mesa receptora de votos realmente é de fato quem diz ser. É este o objetivo da biometria: trazer mais segurança para o resultado das eleições”, afirmou Côrrea.

Se a biometria não funcionar, é feita uma pergunta de um dado pessoal ao eleitor ou eleitora para liberar a urna para votação. Além disso, todos precisam apresentar um documento pessoal com foto para votar.

CADASTRO DA BIOMETRIA

Os testes de biometria feitos antes da votação em todo o Brasil devem dispensar o cadastro da digital após o período eleitoral. A informação foi confirmada pelo próprio TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Segundo o órgão, “a medida dispensará o deslocamento da pessoa para uma nova coleta de dados biométricos”, já que os procedimentos feitos neste 1º turno com quem não havia passado pelo cadastro serviram para adicionar os novos dados ao Bioex (Projeto de Importação de Biometria de Órgãos Externos).

 

“A ação possibilitará a importação de informações cedidas por órgãos conveniados, dispensando um novo processo de cadastramento na Justiça Eleitoral, se os dados forem validados nas eleições”, diz o tribunal, que estimava ter as digitais de 120 milhões dos 156 milhões eleitores antes do pleito.

 

As digitais obtidas durante a votação fazem parte dos bancos de dados de outros órgãos oficiais, como o Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) e o Detran (Departamento Estadual de Trânsito), que firmaram um convênio com o TSE e permitiram que as biometrias fossem compartilhadas entre os sistemas.
 

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