- Publicidade -
PolíticaDesembargador diz que não houve ofensa sexista de Bolsonaro a jornalista

Desembargador diz que não houve ofensa sexista de Bolsonaro a jornalista

‘Ela queria dar o furo a qualquer preço contra mim’, disse Bolsonaro a apoiadores em fevereiro de 2020

- Publicidade -

Presidente Jair Bolsonaro (Foto: Isac Nóbrega/PR)
Presidente Jair Bolsonaro (Foto: Isac Nóbrega/PR) 

 
O desembargador Salles Rossi, da 8ª Câmara de Direito Privado do TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo, acatou manifestação da defesa de Jair Bolsonaro nesta sexta-feira (24), e considerou, em votação, que o presidente não foi sexista ou “ofendeu a honra” da jornalista Patrícia Campos Mello, do jornal Folha de São Paulo.  

Em fevereiro de 2020, o presidente disse que Patrícia “queria um furo”. “Ela queria dar o furo a qualquer preço contra mim”, disse a apoiadores na saída do Palácio da Alvorada.

O voto se deu em meio ao julgamento em segunda instância de um processo movido pela jornalista por danos morais contra o presidente. Os magistrados avaliaram um recurso da defesa do presidente e também de Patrícia, após Bolsonaro ser condenado em primeira instância pela juíza Inah de Lemos e Silva Machado, da 19ª Vara Civil de São Paulo, a pagar R$ 20 mil por danos morais. 

LEIA TAMBÉM 
Vice-diretor é afastado após criança com autismo sofrer castigo em escola de Jaguariúna
 
Campinas tem 419,8 mil CPFs com dívidas; veja valor médio 
Motorista atropela duas pessoas em frente ao Centro Médico de Campinas  

- Publicidade -

Na época, a declaração fez referência ao depoimento de um ex-funcionário da Yacows, uma agência de disparos de mensagens em massa por WhatsApp, na CPI das Fake News no Congresso.  

O depoente Hans River ofendeu a jornalista ao dizer que ela havia se insinuado para ele em troca de uma reportagem, segundo a qual empresários financiaram disparos em massa de mensagens na campanha eleitoral. Suas declarações na comissão foram contestadas em mensagens de texto e em áudios divulgados pela Folha. Apesar disso, Bolsonaro endossou a versão.

Em seu voto, o desembargador Salles Rossi não viu cunho sexual na fala do presidente, contrariando a manifestação da relatora, a desembargadora Clara Araújo Xavier.

Até o momento, dois juízes votaram a favor da repórter e Salles, contra. O caso volta a ser julgado na próxima quarta-feira, quando outros dois magistrados também devem se manifestar.

A relatora apontou que a interpretação sobre a fala de Bolsonaro é “inquestionável” e que o presidente tentou desacreditá-la como profissional e como mulher.

Após desembargador desfazer sua decisão e soltar Milton Ribeiro, juiz disse que autoridades não podem ficar ‘inertes’ e reiterou risco de destruição de provas

Juiz Renato Borelli, da 15.ª Vara Federal do Distrito Federal, enviou manifestação ao gabinete do desembargador Ney Bello, do TRF-1, e reforçou fundamentos da ordem para prender ex-ministro da Educação e pastores lobistas do MEC 

LEIA MAIS 
Viracopos, em Campinas, terá voo direto para Fernando de Noronha; confira

- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
Notícias Relacionadas
- Publicidade -