A distância entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) em um eventual segundo turno disputado entre ambos é de 7 pontos atualmente, de acordo com pesquisa Exame/Ideia divulgada nesta quinta-feira (23). O petista tem 48% da preferência, contra 41% do chefe do Executivo.
O resultado oscilou dentro da margem de erro em relação ao observado na última rodada do levantamento, em maio, quando o ex-presidente tinha 46% e o atual, 39%, indicando que a distância entre eles se manteve estável. Segundo a pesquisa, Lula também venceria Simone Tebet (MDB), por 47% a 20%; e Ciro Gomes (PDT), por 45% a 33%.
Bolsonaro venceria Simone Tebet por 44% a 23%. O presidente também superaria Ciro Gomes, por 43% a 37%.
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PRIMEIRO TURNO
No primeiro turno, Lula lidera sobre Bolsonaro por 45% a 36%; Ciro Gomes tem 7%; Simone Tebet, 3%; André Janones, 1%. Outros pré-candidatos não chegaram à marca de 1%.
Na rodada divulgada em maio, o petista tinha 46% da preferência, ante 39% do chefe do Executivo. Mas não é possível comparar com precisão os dois levantamentos, pois o ex-governador João Doria (PSDB), que acabou desistindo de sua pré-candidatura, ainda era considerado na edição do mês passado.
A pesquisa Exame/Ideia consultou 1.500 eleitores por telefone entre os dias 17 e 22 de junho. A margem de erro é de 3 pontos, para mais ou para menos. O código de registro na Justiça Eleitoral é BR-02845-2022.
VETO DE BOLSONARO
Ainda nesta quinta-feira (23), o presidente Jair Bolsonaro vetou projeto de lei que institui “pedagogia da alternância” nas escolas do campo.
A proposta sugeria que estudantes que residem na zona rural teriam seus meses divididos entre aulas teóricas, na sala de aula, e práticas, com atividades no campo. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União.
Conforme a justificativa do PL (nº 184, de 2017), um dos principais objetivos seria humanizar uma educação voltada à valorização do modo de vida rural. No entanto, o chefe do Executivo decidiu vetar o projeto por “inconstitucionalidade e por contrariedade ao interesse público”, alegou.