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PolíticaPresidente da Alesp confirma instalação de CPI para apurar caso Prevent Senior

Presidente da Alesp confirma instalação de CPI para apurar caso Prevent Senior

“O requerimento vai tramitar na Alesp com a urgência que tema exige”, disse o presidente da Alesp

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Assembleia Legislativa de São Paulo. (Foto: Divulgação/Alesp)
Assembleia Legislativa de São Paulo. (Foto: Divulgação/Alesp)

O presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), deputado Carlão Pignatari (PSDB-SP), confirmou na noite desta segunda-feira, 27, a instalação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar denúncias envolvendo a operadora de saúde Prevent Senior.

“Acabo de receber o pedido para criar a CPI que vai apurar as denúncias envolvendo a operadora de saúde Prevent Senior e determinei a sua publicação no Diário Oficial já nesta terça-feira. O requerimento vai tramitar na Alesp com a urgência que tema exige”, disse o parlamentar em postagem nas redes sociais.  

“As informações da CPI da Covid, no Senado, são gravíssimas, e a Alesp vai se empenhar para confirmar a verdade e apurar com rigor, já que é aqui em São Paulo que está o maior nº de vítimas da pandemia, que receberam o tratamento da Prevent Senior colocado em xeque”, acrescentou, na postagem.

O requerimento de instalação da CPI foi protocolado pelo deputado estadual Paulo Fiorilo (PT-SP), que conseguiu 36 assinaturas para protocolar o pedido na Casa, mais do que as 32 necessárias.

Em março do ano passado, a Prevent Senior anunciou que faria o estudo para testar a eficácia da hidroxicloroquina associada ao antibiótico azitromicina para o tratamento da covid-19, o que se revelou ineficaz. A pesquisa foi suspensa logo em seguida, em 20 de abril, pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep). O órgão, porém, descobriu que os testes com pacientes haviam começado antes de a operadora receber o aval para a realização da pesquisa, o que é proibido no País.

Um grupo de 15 médicos que diz ter trabalhado na Prevent Senior encaminhou à CPI da Covid, no Senado, um dossiê no qual informam que integrantes do chamado “gabinete paralelo” do governo de Jair Bolsonaro usaram a operadora de saúde como uma espécie de laboratório para comprovar a tese de que o chamado kit covid (hidroxicloroquina e azitromicina) era eficiente contra a doença e revelaram que pacientes não foram informados do tratamento experimental.

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