A secretaria de Saúde de Campinas informou nesta sexta-feira (28) que 3.603 moradores não retornaram aos centros de vacinação da cidade para receber a segunda dose do imunizante contra a covid-19. Do total previsto para o reforço da vacina no município, o número representa 1,2%. O dado divulgado hoje é referente até o dia 27 de maio.
Nas cidades que compõem a região de Campinas, de acordo com levantamento do governo estadual, o número de pessoas que não voltaram para receber a segunda dose do imunizante é de 26,1 mil (leia mais abaixo). Esse número considera as vacinas do Instituto Butantan, a Coronavac, e também a da Fiocruz/Astrazeneca.
O reforço é importante para garantir a imunidade contra a covid-19 a pessoa só fica completamente imunizado após essa segunda dose. Por conta da situação, a Prefeitura informou hoje que está fazendo a investigação, além da reconvocação e busca ativa de pessoas que não voltaram para tomar a segunda dose da vacina contra a covid-19.
Até o momento, foram aplicadas 301.525 primeiras doses de vacina contra o coronavírus em Campinas. Já, a dose de reforço (2ª dose), foi dada a 156.550 moradores. Esse boletim epidemiológico foi divulgado ontem (27).
NA REGIÃO
Na DRS (Departamento Regional de Saúde) 7, que compreende a região de Campinas, foram 26.401 pessoas que não retornaram para tomar a 2ª dose da vacina contra a covid. 8.555 moradores não tomaram o reforço da Astrazeneca e 17.846, da Coronavac.
Segundo levantamento do governo estadual, 501,6 mil pessoas ainda não compareceram aos postos de vacinação para tomar a segunda dose da vacina contra a covid-19. Idosos de mais de 80 anos são a maioria entre os que não tomaram o imunizante da Fiocruz/Astrazeneca.
O total inclui 212.403 pessoas que não tomaram a vacina da Fiocruz/Astrazeneca e outros 289.290 referentes à vacina do Butantan (Coronavac).
Mais da metade das pessoas que se enquadram nestes públicos reside na Grande São Paulo, que registra 262.286 faltosos. Do total de pessoas que não tomaram as doses da Fiocruz/Astrazeneca, 80% são idosos de 80 a 89 anos de idade. O restante do público são profissionais de saúde.
“É fundamental que as pessoas busquem os postos de vacinação para tomar a segunda dose. A pessoa só estará totalmente protegida após as duas doses dos imunizantes”, afirma a Coordenadora do Programa Estadual de Imunização (PEI), Regiane de Paula.