O DRS 7 (Departamento Regional de Saúde), que cuida da região de Campinas, informou que 21.723 pessoas ainda não tomaram a segunda dose da vacina contra a covid-19 nas 42 cidades que abrange.
O levantamento foi feito e divulgado pelo Governo de São Paulo e considera diferentes vacinas que foram aplicadas nesta região.
Segundo o Estado, dos faltantes da região, 2.760 tomaram o imunizante Oxford/AstraZeneca, produzido pela Fiocruz, e 18.963 receberam a Coronavac, do Instituto Butantan. As pessoas que não tomarem a segunda dose do imunizante não estão protegidas contra a covid-19.
Quando comparado com o Estado, a região de Campinas ocupa o terceiro lugar entre as regiões com o maior número de ausentes, atrás apenas da Grande SP e da regional de Sorocaba.
Em Campinas, até agora, segundo o balanço divulgado pela Prefeitura, 442.362 doses já foram aplicadas, sendo 293.214 em primeira dose, e 149.148 em segunda.
COMO É FEITO
O Estado informou que define as remessas de doses necessárias para uma das 645 cidades avançar em cada etapa da campanha.
Os quantitativos de primeira e segunda dose são idênticos, realizados em duas entregas diferentes para que o município realize a aplicação e conclua a imunização das pessoas.
“As grades de vacinas são enviadas com base no cronograma do PEI e com todas as orientações técnicas para uso dos imunizantes, em conformidade com o intervalo de tempo de aplicação entre doses (até 28 dias para a vacina do Butantan e até 12 semanas para a da Fiocruz)”, diz a nota.
NO ESTADO
De acordo com o estado, os dados consolidados até o dia 24 de maio mostram que 336.733 pessoas que já receberam a primeira dose dos imunizantes disponíveis ainda precisam completar o esquema vacinal, ou seja, receber a segunda dose. O total inclui 47.182 pessoas que tomaram a vacina da Fiocruz (Astrazeneca/Oxford) e outros 289.551 referentes à vacina do Butantan (Coronavac).
Cerca de metade das pessoas que se enquadra nestes públicos reside na Grande São Paulo, que registra 177.456 faltosos (confira a tabela com dados por região e tipo de imunizante).
Com base nas estatísticas populacionais previstas pelo Ministério da Saúde para cada faixa etária ou público específico, o Governo de São Paulo define as remessas de doses necessárias para uma das 645 cidades avançar em cada etapa da campanha.
Os quantitativos de primeira e segunda dose são idênticos, realizados em duas entregas diferentes para que o município realize a aplicação e conclua a imunização das pessoas.