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CotidianoAlunos de Medicina simulam “masturbação coletiva” em jogos no interior de SP

Alunos de Medicina simulam “masturbação coletiva” em jogos no interior de SP

“Masturbação coletiva” aconteceu durante partida de vôlei, em evento universitário, na cidade de São Carlos

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Com informações da Agência Brasil e Estado

Um vídeo de alunos do curso de Medicina da Unisa (Universidade de Santo Amaro) viralizou no último domingo (17), após serem flagrados invadindo uma quadra e se ‘masturbando’, durante uma partida de vôlei feminino no torneio universitário ‘Calomed’, em São Carlos, cidade a cerca de 100 quilômetros de Ribeirão Preto.

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O caso aconteceu em abril, no entanto, a gravação veio a público neste final de semana.

As imagens compartilhadas nas redes sociais mostram diversos estudantes do time de futsal – todos homens – com a calça abaixada, fazendo gestos semelhantes a masturbação, enquanto o time de vôlei feminino da faculdade jogava contra as alunas do Centro Universitário São Camilo.

Ao término da disputa, os alunos invadem a quadra onde o jogo foi realizado e saem correndo pelados pelo local. Em entrevista ao Estadão, uma aluna da Unisa comentou o ocorrido.

“Houve sim, foi muito rápido, mas aconteceu. As meninas estavam em quadra e os rapazes que estavam na torcida fizeram aquilo”, disse a jovem que não quis se identificar.

Órgãos do governo se pronunciam

Após se tornar pública a situação, o Ministério da Educação (MEC) emitiu uma notificação nesta segunda-feira (18), para que a Unisa preste esclarecimentos sobre o vídeo.

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No ofício, o órgão pede que a faculdade explique quais as apurações que estão sendo realizas e quais serão as punições para os estudantes envolvidos no ato.

“Dessa forma, notifica-se a IES para se manifestar no prazo de 15 dias corridos, a contar do recebimento deste expediente, requerendo informações acerca dos ritos e prazos de apuração das citadas práticas irregulares no âmbito de sua autonomia acadêmica, bem como as punições previstas em seu Regimento Interno (ou normativo equivalente), caso se confirmem os fatos narrados no citado documento”, diz a notificação.

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Além do MEC, o Ministério das Mulheres também se manifestou sobre o ocorrido. Através das redes sociais, o órgão disse que “atitudes como a dos alunos de Medicina da Unisa jamais podem ser normalizadas – elas devem ser combatidas com o rigor da lei”.

Em continuação, o ministério disse também que “em parceria com o Ministério da Educação, o Ministério das Mulheres reforça seu compromisso de enfrentar essas práticas que limitam ou impossibilitam a participação das estudantes como cidadãs. Vamos seguir trabalhando para que as universidades sejam espaços seguros, livres de violência”.

O que dizem as faculdades

Também pelas redes sociais, o Centro Universitário São Camilo se pronunciou sobre o ocorrido. Em uma publicação, a instituição diz que repudia quaisquer atos que possam atentar contra as mulheres e a dignidade humana.

“Os alunos daquela Universidade [Unisa], tendo saído vitoriosos, segundo relatos coletados, comemoraram correndo desnudos pela quadra. Não foi registrada, naquele momento, nenhuma denúncia por parte das nossas alunas referente à importunação sexual […] O Centro Universitário São Camilo manifesta solidariedade e apoio às suas alunas e repudia quaisquer atos que possam atentar contra as mulheres e a dignidade humana”.

A universidade também informou que os jogos aconteceram entre os dias 28 de maio e 1º de abril.  

Procurada pela imprensa, a Unisa, instituição dos alunos que promoveram os gestos obscenos, ainda não se pronunciou.

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Vítor Neves
Vítor Neves
Graduado em jornalismo pelo Centro Universitário Estácio de Ribeirão Preto, atuou como assessor de imprensa, coordenador de podcast e produtor de conteúdo. Foi estagiário da EPTV, afiliada da Rede Globo, e auxiliou na cobertura da pandemia de Covid-19 e eleições de 2020.
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