O estado de São Paulo registrou a primeira morte por febre amarela de 2024. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), o registro aconteceu no último dia 29 de março.
A vítima era um homem de 50 anos, morador de Águas de Lindóia, interior de São Paulo, que transitava pela região de Monte Sião, em Minas Gerais. Por causa disso, a vacinação contra a doença na região onde o homem faleceu foi intensificada.
A notícia da morte levou o governo estadual a alertar a população paulista a manter a imunização em dia, mesmo que ainda não esteja caracterizada uma epidemia ou pandemia.
Desde abril de 2017, o Brasil adota o esquema vacinal de apenas uma dose durante toda a vida, de acordo com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Contudo, quem reside nas áreas com recomendação da vacinação contra febre amarela e pessoas com viagens marcadas para esses locais devem imunizar-se pelo menos dez dias antes da viagem.
O prazo é necessário porque a vacina tem um período de dez para gerar os anticorpos.
Macacos passam febre amarela?
Ao contrário do que pensa parte da população, macacos não passam febre amarela para humanos, a morte deles é um sinal da presença do vetor na região.
A infecção é transmitida por mosquitos silvestres, que vivem em áreas de matas e não habitam em ambiente urbano das cidades.
Por isso, é importante que turistas que praticam atividades como acampamentos, trilhas e escaladas, ainda não imunizados, busquem a vacinação.
Como é o tratamento da febre amarela?
De acordo com o Ministério da Saúde, o tratamento da febre amarela é apenas sintomático, com cuidadosa assistência ao paciente que, sob hospitalização deve permanecer em repouso.
Nas formas graves, o paciente deve ser atendido em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), para reduzir as complicações e o risco de óbito. Medicamentos solicitados devem ser evitados (AAS/ Aspirina), já que o uso pode favorecer o aparecimento de manifestações hemorrágicas.
Vale ressaltar que o médico deve estar alerta para quaisquer indicações de um agravamento do quadro clínico.
*Com informações de Flávia Albuquerque, da Agência Brasil
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