Um grupo de empresários, historiadores, advogados, profissionais liberais e representantes de instituições como a Acirp (Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto) e Amovita (Associação de Moradores da Vila Tibério) se reuniu neste sábado (15) para discutir sobre a revitalização do antigo Lar Santana, na Vila Tibério.
O local que está desativado há mais de seis anos, teve parte da fiação elétrica e torneiras furtadas, peças históricas depredadas e toda a área externa está tomada pelo mato e ratos. “O nosso interesse não é discutir as causas que geraram esta situação, mas encontrar saídas viáveis, inclusive algumas que tenham a ver com a autossustentabilidade financeira do imóvel”, afirmou o superintendente da Distrital Oeste da ACIRP, Rogério Pais de Sousa.
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A presidente da Amovita, Tânia Murata, espera agregar ao debate membros da Prefeitura, Câmara, Conppac, além de outras entidades, bem como ouvir sugestões dos moradores do bairro sobre o destino do espaço. “Nós gostamos muito da ideia de fazer aqui um centro cultural, mas achamos que podemos ir além e juntar várias atividades, obviamente respeitando a história do prédio e as determinações dadas pelo Conppac”, afirmou.
Além do centro cultural, existem outras propostas em pautas, como por exemplo, usar uma parte superior do prédio, que originalmente é uma capela, como um espaço ecumênico, que congregue integrantes de várias religiões. Outra ideia é que se crie uma área destinada a uma escola de gastronomia e a instalação de um café cultural. Há ainda, a possibilidade de criação de um minimuseu que conte a história da Vila Tibério e do próprio Lar.
Fundado em 1948 pelas Irmãs Franciscanas da Imaculada Conceição, o Lar Santana funcionou até 2014 como uma instituição destinada ao cuidado de meninas, mas acabou desativado. No ano seguinte, foi tombado pelo município. Atualmente é considerado um dos patrimônios históricos mais importantes da região