O laudo do Instituto Médico Legal (IML) descartou a morte acidental de Sophia Fernandes da Silva, de 3 anos, no dia 9 de agosto, em Ribeirão Preto. O documento, obtido pela EPTV, indica a possibilidade de que os ferimentos na cabeça da garota tenham sido causados por agressões.
A menina morreu após ficar internada por oito dias no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (HC-RP). A própria instituição foi quem registrou um boletim de ocorrência (BO).
Na época, um inquérito foi instaurado para investigar um possível crime de maus tratos. A mãe de Sophia teria dito que ela sofreu uma queda no banheiro da residência em que vivia e nega que tenha agredido a filha.
Contudo, a conclusão do médico legista aponta que:
- Acidentes por queda doméstica em crianças pequenas envolvem baixa energia por apresentarem baixa velocidade e pelo peso das crianças;
- Isso indica que Sophia teve um trauma não acidental, portanto, o legista entende que houve desproporção entre a criança e um adulto que seria o provável agressor. E que isso aconteceu por meio cruel;
- Assistentes sociais, psicóloga e equipe médica, no primeiro atendimento, notaram que a mãe não teve reações compatíveis com a gravidade do quadro clínico da filha.
Em nota, a defesa da mãe de Sophia informou que ainda não teve acesso ao processo e nem ao laudo, que estão em sigilo, e que somente depois desse acesso vai se manifestar.
Investigação criteriosa
O laudo médico do HC-RP mostrou que as lesões graves na cabeça da criança eram “sugestivas de trauma de grande energia”. Sophia tinha alterações de fundo de olho e não foi possível excluir a Síndrome do Bebê Sacudido.
Na época em que o caso aconteceu, Felipe Gomes Fernandes, pai da criança, disse em entrevista a EPTV que não acreditava na versão dada pela ex-companheira. Nesta sexta-feira (13), ele informou que espera ainda mais por respostas para saber o que aconteceu com a filha.
*Com informações da EPTV
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