A Justiça de São Paulo negou pedido de sindicatos que solicitaram a suspensão do retorno às atividades presenciais às escolas das redes pública e privada do Estado de São Paulo em fevereiro, por conta da pandemia do novo coronavírus (covid-19). As entidades consideram que o isolamento social deve ser mantido sem a vacina contra covid-19.
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Contudo, o pedido foi negado pelo juiz José Gomes Jardim Neto, da 9ª Vara da Fazenda Pública, que considerou que a categoria não apresentou a documentação necessária que prove que o retorno das atividades das escolas possam piorar os números da pandemia.
De acordo com a secretaria da Educação, está mantida a previsão de volta das aulas na rede estadual no dia 1º de fevereiro. Já na rede municipal de Ribeirão Preto, a secretaria da Educação planeja o retorno no dia 8, do mesmo mês.
Em todas as fases do Plano SP
As aulas presenciais poderão ser retomadas em regiões que possam estar na fase vermelha do Plano São Paulo. Em 2020, as escolas só puderam reabrir caso suas regiões estivessem na fase amarela e seguisse uma série de requisitos impostos pelo Plano São Paulo.
As aulas na rede estadual serão retomadas no modelo híbrido, com a utilização do ensino remoto (via Centro de Mídias), além da presença dos alunos em sala de aula.
Rede municipal
Na semana passada, a Prefeitura de Ribeirão Preto reafirmou a previsão de retorno às aulas na rede municipal no dia 8 de fevereiro. Contudo, detalhes sobre este retorno só serão divulgados no dia 25 de janeiro, duas semanas antes da volta às aulas.
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Enquanto isso, o sindicato dos servidores municipais defendeu a manutenção da suspensão das atividades presenciais nas escolas. A categoria lançou até uma campanha por acreditar ser “prematura” a abertura das escolas municipais.
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