Um homem apontado por liderar uma quadrilha de roubo de carga, tráfico de drogas, crimes violentos e lavagem de dinheiro é suspeito de ser o mandante de um homicídio em Ribeirão Preto. O crime ocorreu em março de 2022, no estacionamento de um hotel da avenida Presidente Kennedy, zona Leste da cidade.
A investigação apontou que Luis Henrique Cunha Carvalho teria ordenado o assassinato de Tiago Pereira Fernandes, de 40 anos, porque a vítima queria deixar o crime. Ele foi morto a tiros na frente da filha e da mulher. O suspeito de transportar o atirador, Elson Aparecido Batista, foi inocentado pelo júri em setembro deste ano.
Nesta quinta-feira (17), a PF (Polícia Federal) e o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) – Núcleo Campinas – deflagaram a operação Ladinos contra a quadrilha.
Segundo a PF, a investigação teve início em 2022 e apontou que o suposto líder da organização criminosa residia em um condomínio de luxo de Campinas (SP). Ele foi preso em 24 de junho de 2022 por porte ilegal de arma de fogo, uma pistola 9 mm com 18 munições. Também já havia contra o suspeito um mandado de prisão preventiva, expedido pelo 3ª Vara do Foro de Presidente Venceslau (SP), por roubo de carga de defensivos agrícolas.
“Na oportunidade, o investigado conduzia uma picape Toyota/Hilux, adquirida em dinheiro em espécie, também com uso de uma de suas identidades falsas. Na residência dele foi encontrada uma cédula de identidade com a fotografia dele, mas em nome de outrem; um cartão de banco em um nome falso utilizado por um outro integrante da organização criminosa; um jammer (bloqueador de sinal de comunicação utilizado, comumente, por criminosos que roubam veículos, cargas e instituições financeiras); notebook; aparelhos celulares; documentos e veículos”
Polícia Federal
Núcleos
A quadrilha era dividida em dois núcleos, segundo a PF.
Núcleo 1: Crimes violentos, como homicídios e roubos de cargas e a instituições financeiras
Núcleo 2: Tráfico de drogas, receptação e lavagem de capitais.
Mandados e sequestro de bens
Ao todo, estão sendo cumpridos 19 mandados de prisão temporária e 21 mandados de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Sergipe, Bahia, Pernambuco e Alagoas, expedidos pela 6ª Vara Criminal da Comarca de Campinas.
A Justiça também determinou o sequestro de bens e valores no valor de R$ 282 milhões.
De acordo com a PF, o nome Ladinos, com o qual a operação foi batizada, faz referência à capacidade dos investigados no desenvolvimento de um complexo sistema de diluição e ocultação dos proventos do crime.
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