A Prefeitura de Ribeirão Preto oficializou, nesta terça-feira (5), o rompimento do contrato com a empresa Metropolitana, responsável pelas obras de restauração da avenida Nove de Julho e pela colocação de galerias de água pluvial no Centro.
De acordo com o Executivo, a empresa foi notificada cinco vezes sobre o atraso nas obras e apresentou diversas alegações. Segundo o cronograma, a obra já deveria estar em 40%, mas está em apenas 7%.
Vale lembrar que, em agosto, um operário morreu ao ser soterrado durante a execução da obra no cruzamento da rua São José.
Como fica?
A Prefeitura de Ribeirão Preto informou que estuda duas possibilidades. A primeira, mais rápida, é fazer contrato com a empresa que ficou em segundo lugar na licitação. Trata-se da Construtora Rual, mesma que concluiu a obra do túnel.
No entanto, caso a Rual não queria assumir a obra, a Prefeitura terá que realizar uma nova licitação. Nesse caso, o prazo para retomar a intervenção na Nove de Julho pode ser de até 6 meses.
E a Francisco Junqueira?
Em paralelo com a restauração da Nove de Julho, a Metropolitana também estava colocando duas galerias de água pluvial. A medida é para mitigar as enxurradas que atingem o Centro.
As galerias são nas ruas São José e Marcondes Salgado, ligando a Nove de Julho ao córrego Retiro Saudoso, na avenida Francisco Junqueira. Essa obra também vai ficar parada.
Segundo a Prefeitura, no entanto, uma força-tarefa deve ser feita para liberar, mesmo que de forma temporária, o trânsito na avenida Francisco Junqueira – está interrompido, desde julho, entre as ruas Cerqueira César e a Garibaldi.
Informações da obra
A Construtora Metropolitana venceu a licitação no valor de R$ 31 milhões. As obras na Nove de Julho começaram em 21 de junho e as intervenções na Francisco Junqueira em 25 de julho.
Antes de dar a ordem de serviço, a Prefeitura chamou os representantes dos lojistas para definir um cronograma para as obras. A expectativa é que tudo estivesse pronto em julho de 2024 – no entanto, com os atrasos, não há mais prazo para a conclusão.
No caso da Nove de Julho, a obra de revitalização também é uma restauração, já que o canteiro central, as árvores e os paralelepípedos são tombados como patrimônio histórico de Ribeirão Preto.
A reportagem tentou contato com a Metropolitana, mas não obteve retorno. Assim que a construtora se posicionar, o texto será atualizado.
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