A secretaria estadual da Educação informou que os professores que fazem parte do grupo de risco para infecção do novo coronavírus (covid-19) não vão voltar para as aulas presenciais no início do ano letivo de 2021, marcado para o dia 1º de fevereiro.
De acordo com a pasta, os profissionais precisam apresentar atestados médicos que comprovem que fazem parte do grupo de risco. O mesmo vale para os alunos da rede estadual de ensino, que continuarão com suas atividades por meio remoto, acompanhando as aulas pelo Centro de Mídias SP.
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Na última semana, o secretário da Educação, Rossieli Soares, homologou uma decisão do Conselho Estadual da Educação, que determina que os alunos das escolas da rede estadual e privadas devem cumprir, pelo menos, 1/3 da carga horária dentro das salas de aula.
Conforme a norma publicada pela secretaria da Educação, a carga horária mínima será de 800 horas para os ensinos médio e fundamental. Além do 1/3 das horas que devem ser cumpridos de forma presencial, os outros 70% da carga horária podem ser cumpridas remotamente.
Demanda
Em contato com a reportagem, a secretaria estadual da Educação informou que para suprir a demanda dos profissionais que continuarão afastados das escolas, vão ser contratados professores temporários para ministrarem as aulas presenciais as inscrições para o processo de seleção acabam nesta quarta (20).
A expectativa é que até 10 mil professores sejam contratados nesta modalidade. Contudo, a pasta informou que os professores que não puderem ir às escolas, continuarão trabalhando à distância.
Rede municipal
A secretaria da Educação de Ribeirão Preto ainda realiza os estudos para definição da volta das aulas presenciais na rede municipal de ensino. As diretrizes que serão adotadas pelo município serão apresentadas na próxima segunda-feira (25).
Contudo, a pasta já informou que os estudantes do ensino fundamental poderão retornar às escolas no dia 8 de fevereiro. Já os alunos do ensino infantil voltarão às escolas no dia 1º de março.
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