A primeira parte da obra de restauração do Palacete Camilo de Mattos, que fica no cruzamento das ruas Duque de Caxias e Tibiriçá, no Centro de Ribeirão Preto, será entregue no dia 19 de junho, aniversário da cidade, de acordo com a Prefeitura Municipal.
Construído em 1922, o imóvel foi comprado por empresários que buscam restaurar o prédio e deixá-lo com a arquitetura original. Em 2008, o local foi tombado pelo Conppac (Conselho de Preservação do Patrimônio Cultural) de Ribeirão Preto.
O anúncio da entrega da primeira etapa do restauro aconteceu durante uma reunião entre um dos proprietários do imóvel e a Secretaria Municipal da Cultura e Turismo.
O objetivo da visita foi comunicar o fim da primeira etapa da obra, que dará uma maior visibilidade do Palacete e uma nova perspectiva de restauro em termos de uma residência que foi construída em 1922
Ricardo César Massaro, um dos proprietários do imóvel
No casarão moraram dois ex-prefeitos: Camilo de Mattos e o filho Luiz Augusto de Mattos.
O que será apresentado na primeira etapa?
O imóvel possui 19 cômodos, contudo, neste primeiro momento, o projeto contempla a recuperação da fachada, hall de entrada e um dormitório do imóvel.
Desde a sua aquisição, em 2017, o local recebeu obras de consolidação necessária para interromper a continuidade dos danos no telhado, calhas, paredes e fundação.
Também foram realizadas prospecções investigativas para determinar as formas, tamanho e cores das pinturas parietais decorativas das paredes dos cômodos e, somadas as prospecções, poder determinar as cores das paredes.
Um dos últimos exemplares
A planta do Palacete Camilo de Mattos segue o modelo tripartido, divido em áreas sociais (escritório, hall, sala de visitas e de jantar), íntimas (quartos no pavimento superior) e de serviços (cozinha e dispensa), além de uma pequena casa nos fundos do terreno para funcionários e garagem para automóvel.
O local é um dos últimos exemplares desta tipologia de residências, com características burguesas, construídas no início do século XX. A maioria já foi demolida para dar lugar a grandes edifícios e estacionamentos.
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