A Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) em Ribeirão Preto espera o retorno do horário de verão para o aumento do movimento nos estabelecimentos. A medida ainda é estudada pelo Governo Lula, que ainda não definiu se a política será retomada após quatro anos.
A associação acredita que a economia seria impactada positivamente com o retorno do horário de verão. “Além de movimentar e estimular o consumo em estabelecimentos comerciais, como lojas, bares e restaurantes, o retorno do horário de verão proporcionaria mais tempo de luz natural durante os dias”, afirma a entidade.
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Segundo o Ministério de Minas e Energia, a pasta realiza análises ordinárias sobre a necessidade ou não da adoção do horário de verão neste ano. O ministério ainda afirma que foi constatado o aumento de consumo de energia elétrica no período noturno, o que poderia ser reduzido com o horário de verão.
Contudo, o governo reforça que para o ano de 2023 o País conta com recursos energéticos suficientes para atender a demanda, o que seria um indicativo que o retorno do horário de verão não fosse necessário neste ano.
“A retomada do horário de verão seria um incentivo adicional para que as pessoas desfrutassem desses estabelecimentos de forma mais ampla e segura”, afirma Renato Munhoz, presidente da Abrasel Ribeirão Preto.
Suspenso em 2019
O horário de verão foi suspenso em 2019 porque o Ministério de Minas e Energia considerou que houve mudanças no hábito de consumo de energia da população, deslocando o maior consumo diário de energia para o período da tarde, deixando de produzir os resultados para os quais a política foi adotada.
O horário de verão era regulamentado por decreto presidencial, que determinava que a medida deveria ser instituída a partir da zero hora do primeiro domingo de novembro, até zero hora do terceiro domingo do mês de fevereiro do ano seguinte.
Neste período, os relógios deviam ser adiantados em uma hora em relação ao horário tradicional. A política era adotada em São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.
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