A volta do horário de verão está sendo analisada pelo Governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo o Ministério de Minas e Energia, a pasta conduz análises ordinárias sobre a necessidade ou não da adoção do horário de verão neste ano.
“Com o relevante crescimento da micro e minigeração distribuída, percebeu-se um retorno do período de máximo consumo (ponta do sistema) para a noite, que poderia ser reduzida com a adoção da política”, informa.
Contudo, o Ministério de Minas e Energia afirma que outros efeitos derivados do horário de verão precisam ser considerados na avaliação das vantagens ou desvantagens, como aumento de consumo de energia elétrica em determinados horários do dia e as condições energéticas do Sistema Interligado Nacional.
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“Para o ano de 2023, contam com recursos energéticos mais do que suficientes para a garantia do atendimento”, informa o ministério, o que faria com que não fosse necessário o retorno do horário de verão neste ano.
Suspenso em 2019
O horário de verão foi suspenso em 2019 porque o Ministério de Minas e Energia considerou que houve mudanças no hábito de consumo de energia da população, deslocando o maior consumo diário de energia para o período da tarde, deixando de produzir os resultados para os quais a política foi adotada.
O horário de verão era regulamentado por decreto presidencial, que determinava que a medida deveria ser instituída a partir da zero hora do primeiro domingo de novembro, até zero hora do terceiro domingo do mês de fevereiro do ano seguinte.
Neste período, os relógios deviam ser adiantados em uma hora em relação ao horário tradicional. A política era adotada em São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.
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