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PolíticaEleiçõesVeja o que Ubiali disse na entrevista da série entre os candidatos à Prefeitura de Franca

Veja o que Ubiali disse na entrevista da série entre os candidatos à Prefeitura de Franca

Eleições 2024: o acidade on Ribeirão realiza nesta semana uma série de entrevistas com os candidatos à Prefeitura de Franca

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O acidade on Ribeirão realiza nesta semana uma série de entrevistas com os candidatos à Prefeitura de Franca nas eleições 2024. Nesta quinta-feira (12) o entrevistado foi o médico e ex-deputado federal Marco Aurélio Ubiali (PSB) – veja o player acima.

A sequência de entrevistas foi definida por ordem alfabética. Cinco candidatos serão sabatinados por 12 minutos. No sábado (14), o candidato terá 8 minutos de entrevista ao vivo. Outros candidatos na disputa terão entrevistas de 2 minutos veiculadas.

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Entre as propostas na saúde, está a criação de um sistema que pretende para agilizar consultas com especialistas, exames e medicamentos. Como isso iria funcionar?

  • O Saúde na Hora, que é o nome do nosso programa, pretende criar protocolos que permitam o médico da Saúde da Família, da UBS, já peça os exames e quando [o paciente] vá ao especialista, a pessoa chega com os exames prontos e resolva já a primeira consulta com os especialistas o seu problema. Isso, na verdade, já está previsto no Governo Federal, inclusive atendendo tudo isso antes de 30 dias, com resolutividade, você terá todas essas despesas pagas pelo Governo Federal. Você não precisará utilizar o dinheiro da Prefeitura Municipal de Franca para isso.

Seria esse prazo de 30 dias?

  • No máximo 30 dias. Porque existe alguns casos que isso pode ser estendido, inclusive, previsto pelo Governo Federal, até 60 dias. Só que com 30 dias, 90% dos problemas podem ser resolvidos. Nesse Saúde na Hora, nós pretendemos colocar na UPA e no pronto socorro tomografia, trocar os raios-x que têm lá, que ainda são analógicos. Você ainda tem que revelar filme, pegar filme, uma coisa muito ultrapassada e cara. Se você trocar os aparelhos de raio-x, você já economiza dinheiro na saúde para aplicar na própria saúde e em outras coisas. Importante que você tenha lá tomografia. 30% das pessoas que são atendidas no pronto socorro, ficam esperando vagas, às vezes, dois, três, quatro, cinco dias, vão para Santa Casa, chegam na Santa Casa, faz a tomografia e recebe alta no outro dia. Porque, realmente, não configurou aquele problema que se pensava que fosse. E, outros, por não ter tomografia lá no pronto socorro e nas UPAs, por exemplo, um caso de AVC e derrame, a pessoa tem uma dormência, precisa fazer a reperfusão, ela tem o prazo máximo de quatro horas para que ela funcione bem e, quanto antes você fizer, é melhor o resultado. Então, se você não faz a reperfusão, a pessoa fica com a paralisia de um lado, e aí, ela vai ter um custo maior para recuperação. Fisioterapia, fonoaudiologia, e a gente pode evitar essas despesas, dando qualidade para pessoa, porque ela fazendo a reperfusão, ela sai do hospital no outro dia andando normal e vai para vida normalmente fazendo daí para frente uma prevenção e não tendo mais problemas com esse tipo de acidente.

Outra proposta é a zerar a fila de cirurgias eletivas por meio de uma parceria com a Santa Casa. Seria feito um mutirão e haveria um aumento dos recursos para cobrir estas cirurgias?

  • É quase que um mutirão, só que você cria o ReforSUS municipal. Já existe o ReforSUS estadual e tinha o ReforSUS municipal, que diminuiu essas cirurgias eletivas. Ele foi terminado, não foi renovado. A gente vai renovar o ReforSUS municipal, além disso, vamos criar o Hospital da Mulher. Esse Hospital da Mulher, que é uma torre que fica em frente a Chevrolet lá em Franca, ao terminá-lo, a Santa Casa pode mandar para essa unidade toda sua estrutura de ginecologia e obstetrícia. Isso libera na Santa Casa quatro salas cirúrgicas e 100 vagas. Além de ter um Hospital da Mulher, vai dar uma atenção específica para mulher. Hoje em Franca não tem nenhum hospital especializado no atendimento da mulher com enfermeiros, psicólogos, treinados para recebê-las, cuidar delas, com suas necessidades próprias específicas. Hoje é feito no geral e o que tem muito lá, pelo contrário, é falta de ginecologista. Tem pessoas que esperam meses para uma consulta desse tipo. Nós vamos resolver isso com o Hospital da Mulher e liberar com ele vagas na Santa Casa para que não tenha acúmulo de cirurgias e você tenha que sempre fazer mutirão.

Esses recursos viriam exclusivamente pelo SUS?

  • Não. Esse recurso vem da prefeitura. A prefeitura, na verdade, hoje gasta 36% do orçamento do município em saúde, mas gasta mal. É um problema de gestão. Então fazendo uma gestão melhor, como eu disse no Saúde na Hora, em que o próprio Governo Federal pagará os exames dessas consultas, que serão muito rápidas, você terá dinheiro para poder fazer o ReforSUS imediatamente. Esses recursos já estão provisionados dentro daquilo que se gasta hoje.

O seu programa traz o alistamento civil para que jovens em situação de vulnerabilidade recebam instruções militares e sejam profissionalizados. Como seria isso?

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  • Isso é uma coisa que deu certo. Tudo o que tem no meu programa, já foi feito em algum lugar e já deu certo em algum lugar. Foi feito em São Vicente e funcionou muito bem. Na apresentação para o tiro de guerra, parte dos jovens não é aproveitada pelos tiros de guerra. Aquela pessoa que foi no tiro de guerra e que não foi aproveitada e que queira fazer o seu alistamento civil, vai ser acolhido pela prefeitura, terá uma instrução militar, terá disciplina, vão ser profissionalizados, vão prestar serviço para a prefeitura, que é muito importante, receberão uma bolsa por isso e fazem o rito de passagem entre a adolescência e a idade adulta, que é muito importante do ponto de vista psicológico. Além disso, nós teremos com a formação dessa pessoa um indivíduo que vai sair com uma MEI montada no nome dele. Então, nós estamos tirando aquela pessoa que está em conflito, que ainda não se achou, que pode, às vezes, estar ligado ao crime, você tira do crime e joga na sociedade, mas de uma forma produtiva, realizada e deu muito certo.

Entre as propostas na educação, está a de ampliar o atendimento noturno nas creches. Isso exigiria mais profissionais e mais recursos. Em um eventual governo, qual o prazo para início de funcionamento das creches também no período noturno?

  • O prazo é imediato e não é em todas as creches. Vão ser sobre demanda. Tendo demanda, nós vamos atender. Por quê? Porque a creche é um direito da criança e, também, permite que o pai e a mãe que tem um trabalho que vai até 22h, 23h, 0h, possa ter um local adequado para essa criança ficar, sendo abrigada, cuidada, sem nenhum problema. Então, nós faremos quantas creches noturnas necessárias para que atenda a demanda que se apresentar. Nós queremos na educação, também, que desde o princípio, na própria creche, comece a educação bilíngue. Hoje, o inglês é fundamental na vida das pessoas. Mais do que inglês, nós queremos que as crianças, no ensino de Franca aprendam. Infelizmente, nós estamos tendo uma queda nos nossos índices de educação. A última avaliação do MEC (Ministério da Educação) mostrou que Franca perdeu dinheiro porque caiu nos índices de aplicação das normas do próprio ministério.

Seu plano fala em rediscutir o contrato com a Sabesb e, caso não seja possível, buscar novas alternativas. O senhor poderá romper o contrato com a empresa? E como seria oferecido esse serviço na cidade?

  • A gente quer que Franca tenha um serviço de qualidade e que o preço não aumente, até abaixe se for possível. Se a Sabesp mostrar no seu plano de ação que isso vai acontecer, tudo bem fazer um contrato com a Sabesp. Acontece que a Sabesp não é a única empresa no Brasil que mexe com saneamento básico e água. Você tem outras empresas que pode fazer isso e, até uma empresa municipal. Não é a nossa intenção ter uma empresa municipal. A nossa intenção é ter um contrato que as pessoas tenham bons serviços e preço adequado e baixo.

O seu plano propõe revisar o contrato do transporte público. O que será exigido da empresa e o que os passageiros terão de benefício?

  • Hoje a empresa que já transportou 160 mil pessoas/dia, hoje transporta 40 mil pessoas/dia. A população está insatisfeita com os serviços da empresa e a própria empresa está insatisfeita com os ganhos que ela tem. Eu já estive com eles, conversei com eles, e a gente precisa mudar totalmente esse transporte público em Franca. Primeiro, a gente tem que ter o transporte bairro a bairro, como já teve. A gente precisa fazer que ele seja mais eficiente. Hoje a pessoa perde horas indo de um lado da cidade, até o centro para voltar para outro ponto da cidade. O que é um absurdo. A gente tem que ter ônibus de várias tamanhos, ônibus grandes para os horários de pico, ônibus pequenos para os horários que não tem pico e todos esses ônibus têm que ter acessibilidade, que hoje nós não temos.

Regras das entrevistas

  • Foram convidados para as entrevistas presenciais os candidatos com partidos que têm representação na Câmara dos Deputados, como são os casos do MDB, PSOL, PL, PSB e PT, que terão 12 minutos nas entrevistas. O Novo também tem representação, mas é um dos partidos que não alcançaram a cláusula de barreira, e terá 8 minutos na entrevista.

Já o PCO, Mobiliza e PCB não têm representatividade na Câmara dos Deputados. O espaço também será aberto para essas legendas, mas em entrevistas gravadas de 2 minutos.

Próximas entrevistas

13/9 – Mariana Negri (PT)

14/9 – Alexandre Tabah (Novo)

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Leonardo dos Santos
Leonardo dos Santos
Jornalista formado pelo Centro Universitário Barão de Mauá e egresso da Universidade de São Paulo. Cobriu as campanhas eleitorais de 2016, 2018, 2020 e 2022, e ficou de olho na passagem da seleção francesa por Ribeirão Preto na Copa do Mundo de 2014. E-mail: leonardo.santos@acidadeon.com
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