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PolíticaEntenda a ligação do hacker preso em Ribeirão com a campanha de Bolsonaro

Entenda a ligação do hacker preso em Ribeirão com a campanha de Bolsonaro

Walter Delgatti foi preso pela Polícia Federal em 2019 no âmbito da Operação Spoofing; ele é acusado de invadir celulares de autoridades

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Walter Delgatti foi preso em Ribeirão Preto pela Operação Spoofing, da Polícia Federal (Foto: Reprodução/redes sociais) 
Walter Delgatti foi preso em Ribeirão Preto pela Operação Spoofing, da Polícia Federal (Foto: Reprodução/redes sociais) 

 
O hacker Walter Delgatti, preso pela PF (Polícia Federal) em Ribeirão Preto em 2019 na Operação Spoofing, se encontrou com lideranças do PL, partido do presidente da República Jair Bolsonaro, na última terça-feira (9).

O encontrou, que aconteceu em Brasília, foi confirmado ao acidade on Ribeirão pelo advogado de Walter Delgatti, Ariovaldo Moreira. O hacker, que está em liberdade, mora atualmente em Araraquara.

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O teor da conversa não foi revelado pelo advogado, que disse que Delgatti foi questionado sobre diversos assuntos. Ariovaldo afirma que também participou do encontro.

Segundo as jornalistas Andréia Sadi e Natuza Nery, os responsáveis pela campanha de Bolsonaro teriam questionado Delgatti sobre a segurança das urnas eletrônicas. A deputada federal Carla Zambelli teria intermediado o encontro do hacker com os políticos.

Biografia do Lula

Em novembro do ano passado, o jornalista e escritor Fernando Morais, autor da biografia do ex-presidente e candidato Luiz Inácio Lula da Silva, anunciou uma noite de autógrafos em Araraquara.

O autor decidiu realizar o lançamento do livro na cidade para reverter o dinheiro arrecadado para Walter Delgatti.

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Na ocasião, Morais afirmou que o hacker estaria passando por “dificuldades materiais”. “Se não fosse a ação de Delgatti, Lula estaria no xadrez até hoje”, disse o escritor na ocasião.

Operação Spoofing

Delgatti foi preso pela Polícia Federal em julho de 2019 na Operação Spoofing. Na ocasião, ele estudava e morava em Ribeirão Preto. Ele foi detido com outras três pessoas, detidas em Araraquara e São Paulo.

Na segunda fase da operação, em setembro daquele ano, outro estudante de 19 anos foi preso em Sertãozinho. Eles foram acusados de invadir os celulares de autoridades, como o ex-juiz Sérgio Moro.

Segundo a Polícia Federal, o grupo teria acessado os aparelhos pelo aplicativo de mensagens Telegram. Walter Delgatti foi solto em 2020, após conseguir o direito de aguardar o processo em liberdade.

Em maio deste ano, a PF encerrou as investigações da Operação Spoofing sem identificar a existência de mandantes nas invasões que teriam sido realizadas pelo grupo. Ou seja, eles não foram pagos e nem receberam ordens para executar as invasões.

Além de Sergio Moro, os hackers tiveram acesso a conversas de procuradores da Lava Jato. O teor das conversas foi revelado pelo site The Intercept Brasil, no caso conhecido como “Vaza Jato”.
 

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