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PolíticaNévio ArchibaldEm lista de risco de desastres climáticos, Ribeirão deixa projetos de macrodrenagem de lado

Em lista de risco de desastres climáticos, Ribeirão deixa projetos de macrodrenagem de lado

Levantamento do Governo Federal coloca Ribeirão Preto entre as 1,9 mil cidades brasileiras com risco de sofrer desastres climáticos

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O Governo Federal coloca Ribeirão Preto entre as 1,9 mil cidades brasileiras com risco de desastres climáticos, como as enchentes que afetaram o Rio Grande de Sul em maio. Segundo o levantamento, a cidade é um dos municípios suscetíveis a enxurradas, inundações ou deslizamentos.

Contudo, as obras de macrodrenagem, que poderiam auxiliar no escoamento da água, evitando as enxurradas e inundações, ficaram de lado nos últimos oito anos.

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Projetos

Em março de 2016, a Prefeitura de Ribeirão Preto, apresentou uma série de projetos de engenharia para execução de obras de macrodrenagem em Ribeirão Preto, como:

  • barragem de Bonfim Paulista
  • barragem de Santa Luzia
  • barragem Royal Park
  • canalização de córregos na Amin Calil, Primo Tronco, Retiro Saudoso e Via Norte

Contudo, nenhum desses projetos saiu do papel. A Administração Municipal alega que nas últimas décadas foram realizadas ações de microdrenagem, que teriam resolvido os problemas “crônicos de enchentes em áreas urbanas”.

“A Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Urbano informa que os projetos elencados: ‘Barragem de Bonfim Paulista’, ‘Barragem de Santa Luzia’, ‘Barragem Royal Park’ e ‘canalização de córregos na Amin Calil, Primo Tronco, Retiro Saudoso e Via Norte’, integram o Plano de Drenagem anterior com uma série de intervenções estruturais em vários cursos d’água do município e foram incorporados ao Plano de Saneamento Básico, aprovado pela Lei Complementar 2794/2016, abordando as áreas de abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, resíduos sólidos e drenagem urbana”, relata.

A pasta afirma que as ações do plano de saneamento contemplam medidas de curto, médio e longo prazo, sujeitas a revisões periódicas em função da dinâmica de urbanização da cidade, abrangendo as áreas já consolidadas e também as áreas de expansão urbana.

“Os projetos contemplados naquele plano orientam o ordenamento territorial das novas urbanizações para garantia de preservação das áreas necessárias a implantação destes equipamentos urbanos em momento futuro”, informa.

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Mudanças

A prefeitura também afirma que, desde a elaboração do “Plano de drenagem”, houve modificações na forma e nos requisitos das urbanizações no município.

Além disso, o município afirma que está em andamento a revisão do Plano de Saneamento, que contempla em seu Caderno Técnico “Drenagem e manejo das águas pluviais urbanas” um diagnóstico atual, prognóstico, objetivos, metas e ações futuras, das quais inclui a necessidade da revisão dos estudos de macrodrenagem municipal.

As audiências públicas para discutir o plano foram realizadas nos dias 17 e 18 de junho e o material da revisão está disponível para consulta pública no site da prefeitura (clique e saiba mais).

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Leonardo dos Santos
Leonardo dos Santos
Jornalista formado pelo Centro Universitário Barão de Mauá e egresso da Universidade de São Paulo. Cobriu as campanhas eleitorais de 2016, 2018, 2020 e 2022, e ficou de olho na passagem da seleção francesa por Ribeirão Preto na Copa do Mundo de 2014. E-mail: leonardo.santos@acidadeon.com
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