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PolíticaRibeirão: Justiça determina soltura de último réu da Sevandija que continuava preso

Ribeirão: Justiça determina soltura de último réu da Sevandija que continuava preso

Ex-advogado do Sindicato dos Servidores Municipais de Ribeirão Preto, Sandro Rovani, está preso na penitenciária de Tremembé

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Sandro Rovani já sofreu quatro condenações na Operação Sevandija (Foto: Milena Aurea/ arquivo A Cidade)
Sandro Rovani já sofreu quatro condenações na Operação Sevandija (Foto: Milena Aurea/ arquivo A Cidade)

 

O juiz Nelson Augusto Bernardes de Souza, de Campinas, acatou pedida da defesa e determinou a liberdade provisória de Sandro Rovani, ex-advogado do Sindicato dos Servidores Municipais de Ribeirão Preto, nesta sexta-feira (2). Sandro era o último réu da Sevandija preso. Ele está na Penitenciária José Augusto Salgado, em Tremembé, no Vale do Paraíba.

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O juiz Nelson Augusto Bernardes de Souza, que assumiu a Sevandija em novembro, considerou que as provas que sustentam a prisão de Sandro, derivam das interceptações telefônicas, que foram consideradas irregulares pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), em setembro.

 

 

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O alvará de soltura de Rovani já foi expedido e, de acordo com a decisão, o advogado deverá seguir medidas cautelares, como recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga. 

O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do MP-SP (Ministério Público de São Paulo), havia solicitado o não acolhimento do pedido, já que a promotoria afirma que os fundamentos que levaram à decretação de prisão de Sandro Rovani continuam presentes. Já o advogado Júlio Mossin, que defende Rovani, disse que “a Justiça está sendo feita”.
 

Rovani na Sevandija

Sandro Rovani foi preso pela primeira vez na Sevandija em 1º de setembro de 2016 e solto pouco mais de um mês depois. Em seguida, ele foi preso na segunda fase da operação, ainda em dezembro de 2016, e solto duas semanas depois. Em seguida, foi preso em 17 de março de 2017 e desde então segue detido.

Sandro já recebeu quatro condenações na Sevandija, a mais recente no último mês de julho, sentenciado a 27 anos de reclusão em regime fechado. Além disso, ele foi condenado a devolver R$ 4,2 milhões aos cofres públicos. Se somadas, as quatro condenações contra Rovani chegam a 67 anos de prisão. 

A acusação inicial é de participação em um esquema que, segundo a promotoria, desviou cerca de R$ 40 milhões da Prefeitura de Ribeirão Preto por meio de acordos com o Sindicato dos Servidores Municipais.

 

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