A chefe do departamento da Vigilância em Saúde de Ribeirão Preto, Luzia Romagnoli Passos, afastou a possibilidade de o município adotar um passaporte da vacina contra covid-19. Nesta segunda-feira (23), Luzia afirmou que Ribeirão Preto precisa receber novas doses dos imunizantes para avançar a vacinação entre os jovens.
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Segundo Luzia, a secretaria da Saúde espera vacinar mais de 90% do público-alvo da campanha de vacinação até o momento. Contudo, a meta só foi alcançada entre as pessoas com mais de 50 anos de idade e o percentual diminui entre a população mais jovem, como a faixa-etária entre 18 e 29 anos, cuja população estimada na cidade é de 167 mil pessoas, mas cerca de 110 mil foi vacinada contra covid-19.
“Essa questão [adoção do passaporte] é complicada, de fazer qualquer lei. Porque, primeiro nós precisamos melhorar nossa cobertura vacinal, inclusive, recebendo um número de doses da vacina ainda. Nós cobrimos praticamente 90% dos grupos etários que a vacina foi liberada, mas acabamos de fazer um ofício para secretaria de estado para que nos envie maior quantitativo de doses para gente fazer uma repescagem”, disse a chefe do departamento.
De acordo com ela, o município dever abrir novas repescagens da vacinação para atrair os indecisos e as pessoas que não conseguiram ser imunizadas por outros motivos. “nós nos preocupamos e nós queremos avançar e não temos esse quantitativo de vacinas”, afirma.
Em São Paulo
O prefeito da cidade de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), anunciou nesta segunda-feira, 23 de agosto, que a capital paulista terá o ‘passaporte da vacina’. O documento que comprova a imunização contra a covid-19 será exigido antes da entrada em locais públicos.
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