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CoronavírusBoletim da Fiocruz aponta tendência de queda de casos de SRAG

Boletim da Fiocruz aponta tendência de queda de casos de SRAG

Nas últimas quatro semanas, entre os casos positivos para algum virus respiratorio, a maior prevalência foi de covid-19, que representou 90,2% do total

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Teste de covid-19 (Foto: Itamar Crispim/Fiocruz)
Teste de covid-19 (Foto: Itamar Crispim/Fiocruz)

O Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado hoje (17), mostra sinal forte de queda nos casos notificados de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no país tanto na tendência de longo prazo, consideradas as últimas seis semanas, quanto na de curto prazo, que leva em conta as últimas três semanas.

Nas últimas quatro semanas, entre os casos positivos para algum virus respiratorio, a maior prevalência foi de covid-19, que representou 90,2% do total. A análise compreende o período entre 6 e 12 de fevereiro, considerada a Semana Epidemiológica 6, e tem como base os dados inseridos no SivepGripe até 14 de fevereiro.

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De acordo com o boletim, a maior parte das unidades federativas apresenta sinal de queda na tendência de longo prazo e estabilidade ou queda no curto prazo: Amazonas, Bahia, Ceara, Distrito Federal, Espirito Santo, Goias, Maranhao, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Parana, Santa Catarina, Sao Paulo, Sergipe e Tocantins.

Em nove estados, há sinal de crescimento na tendência de longo prazo: Acre, Alagoas, Mato Grosso, Paraiba, Piaui, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Rondonia. No estado do Amapa observa-se sinal de crescimento apenas na tendencia de curto prazo, com sinal de estabilidade em relacao a analise de longo prazo. Pará apresenta estabilidade e Roraima, estabilidade no curto prazo e crescimento, no longo.

De acordo com os indicadores de transmissão comunitária de SRAG, quando o contágio entre pessoas ocorre no mesmo território, sem histórico de viagem ou sem que seja possível definir a origem da transmissão, todas as capitais se encontram em macrorregiões de saúde com nível alto ou superior, a maioria, em nível alto.

A Fiocruz ressalta que, dada a heterogeneidade espacial da disseminacao da covid-19 no pais e nos estados, recomenda-se que sejam feitas avaliacoes locais, uma vez que a situacao dos grandes centros urbanos e potencialmente distinta da evolucao no interior de cada estado. A situacao das grandes regioes do pais serve de base para analise do cenário, mas nao deve ser o unico indicador para tomada de decisoes locais.

Segundo os últimos dados do Ministério da Saúde, divulgados ontem (16), o Brasil chegou a 640 mil mortes em consequência da covid-19. Com 1.085 óbitos registrados em 24 horas, o país totalizou 640.774 vidas perdidas ao longo da pandemia.

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Bruno Moraes
Bruno Moraeshttps://www.acidadeon.com/saocarlos/
Bruno Moraes é repórter do acidade on desde 2020, onde faz a cobertura política e econômica. É autor do livro “Jornalismo em Tempos de Ditadura”, pela Paco Editorial.
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