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CoronavírusPiora de indicadores aponta para endurecimento de plano na região

Piora de indicadores aponta para endurecimento de plano na região

Na véspera de reclassificação do Plano São Paulo, região de São Carlos amarga piora de indicador-chave na decisão do governo

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Atualização Plano São Paulo de 29 de janeiro. Foto: Reprodução / Governo do Estado

A piora de indicadores como taxa de ocupação de unidade de terapia intensiva, avanço do número de casos e óbitos podem indicar um endurecimento nas medidas de distanciamento social na região de São Carlos (SP). Nesta sexta-feira (5), a gestão João Doria (PSDB) planeja atualizar o Plano São Paulo.

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Entre os índices avaliados pelo Centro de Contingência do Coronavírus está a taxa de ocupação de leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) da região. No caso de São Carlos, a análise é feita por meio dos números do Departamento Regional de Saúde de Araraquara (DRS-3) que estão em 77,9%, segundo a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade). Localidades com mais de 75% de ocupação regridem para fase vermelha.

Além da ocupação de leitos de UTI, outros indicadores do DRS-3 pioraram desde a última atualização do Plano São Paulo, na sexta-feira (29). A relação de novos casos de Covid-19 para cada 100 mil habitantes passou de 381,6 para 382,8.

Outra métrica usada pelo governo do Estado na avaliação é a relação de leitos Covid para cada 100 mil habitantes. Os números da região estão entre os mais baixos de São Paulo. Com 13,8 leitos/100 mil, a relação local é uma das menores, superando apenas as de Sorocaba (12,6) e Presidente Prudente (11,1).

Em outro dado, o de novas internações para cada 100 mil habitantes, a proporção passou de 52,5 para 57,1, de acordo com dados da Fundação Seade. O crescimento foi de 8,8% no período. A razão de mortes para cada 100 mil habitantes também subiu na região, passando de 4,9 para 6,6, aumento de 34,7%.

Na atual classificação, realizada de forma extraordinária na sexta-feira, o governo do Estado colocou as regiões de Barretos, Bauru, Franca, Marília, Ribeirão Preto e Taubaté na fase vermelha, a mais restritiva. Cerca de 18% da população paulista está sob a égide da fase vermelha.

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São Carlos, Grande São Paulo, Araçatuba, Baixada Santista, Campinas, Piracicaba, Presidente Prudente, Registro, São João da Boa Vista, São José do Rio Preto e Sorocaba estão na fase laranja. Não há região nas fases amarela, verde ou azul.

Na fase laranja, a de São Carlos, todos os setores de comércio e serviços incluindo salões de beleza e academias são permitidos, exceto os bares. Parques estaduais, museus, cinemas, teatros e outras atividades culturais também podem funcionar.

Já na fase vermelha, a mais restritiva, comércios e serviços não essenciais ficam impedidos de atender os clientes. Restaurantes, bares, salões de beleza, academias, convenções e eventos culturais e aglomeração não podem funcionar, segundo o Plano São Paulo.

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