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CoronavírusQueda nas internações no Estado motivou "fase de transição"

Queda nas internações no Estado motivou “fase de transição”

Versão “light” mescla características das fases vermelha e laranja e inclui toque de recolher, trabalho remoto e escalonamento de entradas e saídas dos trabalhos

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Secretária de Desenvolvimento Econômico Patrícia Ellen em coletiva de imprensa. Foto: Divulgação / Governo de SP

A queda de 7 pontos percentuais na taxa de ocupação de leitos de alta complexidade e o avanço da vacinação em todo o Estado motivaram a ida de todo o território paulista para a fase emergencial.

Segundo dados apresentados pelo governo do Estado em coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira (16), o total de pacientes internados em unidade de terapia intensiva (UTI) caiu de 13.074 para 11.756 no período entre 1º e 15 de abril.
 
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Já taxa de ocupação também tem se mostrado positivo nas últimas semanas, segundo o Estado. Passou de 92,3% para 85,3, diferença de 7 pontos percentuais para menos.

“Nós temos a grata felicidade de ver a queda dos índices de ocupação de leitos de UTI, tanto do ponto de vista percentual quanto absoluto. Hoje temos 11.798 pessoas. No dia 1º de abril tínhamos 13.120 pessoas internadas. Taxa de internação em 85,3 no Estado de São Paulo”, afirmou”, afirmou.

Chamado de voto de confiança, a fase “light” mescla características da vermelha com a laranja, sem migrar para a etapa de maior flexibilização, segundo Patrícia Ellen, secretária de Desenvolvimento Econômico.

“A fase de transição mantém muitas coisas da fase vermelha que foram destacadas como prioritárias para a efetividade da redução da curva de internações pelo Centro de Contingência.”

Entre as diferenças destacadas por Ellen entre as fases do Plano São Paulo estão o toque de recolher, o trabalho remoto quando possível para atividades administrativas e escalonamento de entrada e saída dos trabalhos.

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“Outra questão é a ocupação (dos locais). Na fase laranja é permitido até 40%, mas nessa fase de transição é de apenas 25%”, comenta.

Para Paulo Menezes, coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo, no “mundo ideal” seria possível confinar a população por três semanas para praticamente interromper a transmissão viral, mas a realidade é completamente diferente.

“Mas vivemos no mundo real. O Centro de Contingencia compreende isso e entende que essas medidas apontadas pelo governo agora permitem que alguns setores e parte da população que estão sendo afetados possam trabalhar nas próximas semanas mantendo um nível de isolamento”, opina.

O avanço da vacinação tem mudado aos poucos os perfis dos pacientes que evoluem para formas mais graves da doença, segundo o coordenador executivo do Centro de Contingência, João Gabbardo.

“Não temos tempo suficiente ainda para ter queda no índice de internação, mas o que vimos entre a população e trabalhadores de saúde vacinados é que houve sim redução de casos graves, internações e óbitos. Para as pessoas com mais de 85 ou 80 anos vimos uma modificação nessa faixa populacional, uma diferenciação muito grande”, comenta.

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