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CoronavírusSanta Casa de São Carlos registra falta de anestésico e suspende cirurgias

Santa Casa de São Carlos registra falta de anestésico e suspende cirurgias

Midazolan está esgotado em hospital e estoque de outros dois medicamentos são suficientes para apenas dez dias; demanda aumentou 7 vezes na pandemia

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Santa Casa de São Carlos: falta de medicamentos afeta cirurgias eletivas. Foto: Divulgação

A Santa Casa de São Carlos suspendeu todas as cirurgias eletivas nesta sexta-feira (19) por falta de anestésicos. A medida vale para todos os procedimentos SUS, convênios e particulares. Um dos fármacos já tem estoque esgotado.

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Segundo o hospital, atualmente, os três medicamentos mais usados são o fentanil, o atracurio e o midazolam. Os dois primeiros são suficientes para os próximos dez dias. Enquanto o estoque do midazolam já se esgotou.

A falta dos medicamentos se deve à alta demanda em função da pandemia. Para se ter uma ideia, a média de consumo antes da Covid-19 era de 1.300 ampolas por mês. Neste momento, o hospital tem consumido 9.900 ampolas por mês.

“Alguns anestésicos estão com preços 400% mais elevados se comparado ao período anterior à pandemia. Mas mesmo pagando mais caro, os fornecedores não têm esses medicamentos disponíveis para fornecimento. Uma realidade que a gente tem visto ser noticiada em todo o país e que agora está chegando até nós”, explica o provedor da Santa Casa, Antonio Valério Morillas Júnior.

A Santa Casa está notificando a Secretaria Municipal de Saúde, o Departamento Regional de Saúde de Araraquara (do qual São Carlos faz parte), o Governo do Estado de São Paulo, o Ministério Público Estadual e o Ministério Público Federal sobre a falta dos anestésicos e sobre a decisão de suspender as cirurgias eletivas.

“A previsão é de que em uma semana, não tenhamos mais nenhum anestésico disponível para ser fornecido para nós. Por isso, decidimos suspender todas as cirurgias eletivas. Se a realidade não mudar nos próximos dias, corremos o risco de não conseguir realizar nem as cirurgias de urgência e emergência e nem manter os atendimentos na UTI Covid”, ressalta o infectologista e diretor técnico da Santa Casa, Vitor Marim.

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