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Coronavírus'São Carlos não vai tomar medidas mais restritivas', diz secretário

‘São Carlos não vai tomar medidas mais restritivas’, diz secretário

Cidades da região aumentaram as restrições e anunciaram a suspensão de serviços essenciais nesta semana; mesmo com ocupação de UTIs a 97,3%, São Carlos deve continuar seguindo o Plano São Paulo

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Comércio na véspera do Dia das Mães: muito movimento e poucas sacolas. Foto: Bruno Moraes / ACidade ON São Carlos

A piora nos indicadores da pandemia de Covid-19 fez com que cidades da região aumentassem as restrições e suspendessem serviços essenciais nesta semana. Em São Carlos (SP), no entanto, não há previsão de mudanças até o momento.

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Nesta semana, Ribeirão Preto e Franca devem entrar em uma fase de muitas restrições, principalmente de serviços considerados essenciais como a suspensão do transporte coletivo e o fechamento de supermercados.

Em Ribeirão Preto, segundo o prefeito Duarte Nogueira (PSDB), as medidas se fazem necessárias em decorrência da lotação de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), que hoje se encontra acima dos 97%.

Esses indicadores estão muito próximos da situação em que vive a capital da tecnologia, já que no último boletim emitido na segunda-feira (24), São Carlos tinha 97,3% dos leitos de UTI ocupados e 18 pessoas sendo atendidas em leitos de estabilização enquanto aguardam por vagas. 

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No entanto, segundo o coordenador do Comitê Emergencial de Combate ao Coronavírus, Mateus de Aquino, a cidade não tem previsão para medidas mais restritivas e deve continuar seguindo as definições estaduais.

“No momento, a prefeitura não vai tomar nenhuma medida mais restritiva e vai usar o caso de Ribeirão Preto e Franca para ver os resultados que eles estão alcançando ou que alcançarão com essas medidas para que a gente use também como caso de sucesso”, explicou.

Aquino ainda ressaltou que o Comitê monitora a situação de média móvel crescente de casos e internações e abastece o gabinete do prefeito Airton Garcia diariamente para que seja avaliada a necessidade de outras medidas.

“A gente segue o Plano São Paulo com a possibilidade, se precisar de medidas mais restritivas e que realmente tragam um benefício, com certeza que a cidade vai tomar esse caminho”, disse.

Serviços autorizados
Atuando na fase de transição, o Plano São Paulo permite o funcionamento de todos os serviços, sejam eles essenciais ou não, e segue flexibilizando a capacidade permitida nos estabelecimentos e os horários de funcionamento.

Hoje, os estabelecimentos podem atender presencialmente das 6h às 21h, com 40% da capacidade de ocupação. O toque de recolher continua vigente das 21h às 5h.

De acordo com Mateus de Aquino, nos próximos dias devem ser anunciadas novidades no âmbito estadual para enfrentamento da pandemia no que diz respeito ao plano de flexibilização.

“Existe uma intenção de cooperação mais forte do Estado para que os municípios tenham acesso a programas de testagens, então tem novidades acontecendo”, finalizou.

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