Sete a cada dez municípios paulistas não tiveram morte por Covid-19 na última semana. O governo do Estado afirmou em coletiva de imprensa realizada hoje (6) que 467 cidades não tiveram novas vítimas fatais da doença desde 28 de setembro.
“72% das cidades de São Paulo não tiveram mortes por Covid-19 na última semana. O resultado reflete o impacto positivo do avanço da vacinação em São Paulo, que assumiu a liderança do ranking como o estado que mais vacina no Brasil”, disse o governador João Doria (PSDB).
A melhoria nos indicadores é notada de forma sustentada no decorrer do último mês: não houve registro de novas mortes em 276 cidades entre 5 de setembro e 5 de outubro. Observando-se somente a última quinzena, a proporção é de 401 municípios sem vítimas desde 21 de setembro.
A análise foi feita a partir de dados que estão disponíveis para consulta pública no boletim oficial do Governo do Estado e foram registrados pelas 645 cidades paulistas no Sivep, sistema oficial do Ministério da Saúde.
“Já vivemos momentos em que não conseguíamos fazer mais do que era feito. Agora olhando esses números, observamos que a vacinação foi eficaz e é um ato pela vida”, citou o secretário de Saúde, Jean Gorinchteyn.
Indicadores da Saúde
O avanço da vacinação reflete na redução dos indicadores da Covid-19 no Estado. A média diária de casos notificados e de hospitalizações por semana epidemiológica caiu ao nível mais baixo deste ano. A semana epidemiológica atual conta 563 novas hospitalizações, queda de quase 1%.
Nesta semana epidemiológica foram notificados 139 novos óbitos, queda de 2,8% de mortes em relação à semana anterior. A taxa de ocupação dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) está em 31,49% no Estado e 39,15% na Capital. São 2.244 pacientes internados em UTI em todo o estado.
“O número de pacientes internados nas unidades de terapia intensiva hoje é de 2.244. No dia primeiro de abril, eram 13.150 pessoas internadas, portanto, quase 11 mil pessoas internadas a menos. Isso é o resultado da vacinação e esses dados são similares aos que tivemos em maio e junho de 2020, antes do pico da primeira onda da Covid-19”, lembrou Gorinchteyn.