Após diversas ocorrências de furtos em escolas e prédios públicos e manifestação de munícipes por falta de segurança, a prefeitura de São Carlos iniciou a instalação de câmeras e alarmes de segurança nas unidades escolares municipais. O próximo passo são os prédios públicos e unidades de saúde.
Na primeira etapa do serviço foram 12 escolas atendidas, sendo oito Centros Municipais de Educação Infantil (Cemeis) e quatro Escolas Municipais de Educação Básica (Emebs) receberam os equipamentos. Também foram contemplados dois Centros da Juventude, a piscina do Cidade Aracy e seis prédios públicos.
Outras nove escolas receberam os equipamentos, mas estão em fase de instalação e testes. Nos próximos dias devem ser contempladas mais 43 unidades escolares, com câmeras, sensores de monitoramento internos e externos, novos alarmes e sensores de fumaça.
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“A partir do disparo do equipamento, as imagens são enviadas em tempo real para a Central de Monitoramento da Guarda Municipal que envia a viatura na hora para o local. Nas escolas as imagens são gravadas 24h”, explicou Evandro Gimenez Mione, diretor de Operações de Inteligência e Tecnologia da pasta.
Falta de efetivo
Essa é uma reivindicação bastante antiga da população por conta do aumento de furtos em escolas, ações que causam prejuízos não só às unidades escolares, mas principalmente aos alunos.
“Não temos efetivo para manter um guarda municipal em cada unidade escolar por 24h, por isso optamos pelo monitoramento eletrônico com câmeras e alarmes”, disse Samir Gardini, secretário de Segurança Pública.
Nos últimos sete meses, segundo dados da pasta, os prédios públicos municipais foram alvos de 175 ocorrências de furto, de 66 ocorrências de danos e de 2.902 disparos de alarmes.
Próximos passos
Além das escolas, também serão contemplados alguns prédios públicos como o Museu da Ciência e Tecnologia, Biblioteca Amadeu Amaral, Almoxarifado da Educação e o Centro Municipal de Extensão e Atividades Recreativas (CEMEAR).
“Nós também vamos iniciar um trabalho de levantamento da área da saúde, então a médio e longo prazo teremos esse foco na educação e saúde, o que vai possivelmente reduzir em 80% praticamente toda a problemática de danos, furtos e patrimônios públicos, e aí a gente pode concentrar nosso trabalho na rua”, completou.
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