O governador Rodrigo Garcia (PSDB) esteve nesta quarta-feira (4) no anúncio da Operação Sufoco, que será realizada em todo o Estado e tem como objetivo tornar as polícias mais visíveis e presentes nas ruas para aumentar a sensação de segurança da população.
Na ocasião, o prefeito Ricardo Nunes, ressaltou que a capital terá a segurança reforçada com o dobro do policiamento atual e deve chegar a 9,7 mil policiais. Hoje o efetivo é de 5 mil agentes.
Garcia aproveitou o evento para “deixar um aviso” aos bandidos. “Que eles mudem de profissão ou mudem de estado, porque a polícia vai atrás de cada um deles. Quem cometer crime aqui em São Paulo, vai ser preso. O bandido que levantar arma para polícia vai levar bala da polícia que, dentro dos limites da lei, vai agir com muito rigor em relação à criminalidade”, disse Rodrigo Garcia.
O governador também anunciou que as polícias definiram, em conjunto com empresas de entrega por aplicativo, um sistema de segurança e de fiscalização dos motofretistas para evitar que criminosos se passem por esses profissionais para realizar roubos.
Na cidade de São Paulo, a Operação Sufoco irá realizar ações integradas das polícias Militar e Civil e da Guarda Civil Metropolitana (GCM) em toda cidade. O contingente ampliado vai permitir a utilização de 1,5 mil viaturas a mais nas ruas, sendo 500 para pronta-resposta às demandas da população.
Falsos entregadores de delivery
Para realizar a fiscalização de motofretistas, foi firmado um convênio entre o Governo de São Paulo e as empresas para compartilhamento dos bancos de dados dos aplicativos com o Detecta, sistema de monitoramento inteligente do Governo do Estado. Esse compartilhamento já começou e está sendo ampliado.
A troca da base de dados será incorporada para facilitar a identificação de falsos entregadores de delivery, que utilizam mochilas dos aplicativos de entrega para não chamar a atenção e praticar crimes. Será realizada ainda uma campanha de conscientização sobre os serviços de entrega por aplicativos, em uma parceria entre o Governo do Estado e as empresas da área. Isso levará para as ruas ações educativas sobre as iniciativas que visam valorizar a profissão e proteger a população.