Após um, período bastante crítico, a chuva que atingiu algumas cidades da região nos últimos dois dias ajudou a melhorar a vazão do leito do Rio Mogi Guaçu, no distrito de Cachoeira de Emas, em Pirassununga. A condição, no entanto, ainda está abaixo do ideal.
Na manhã de quarta-feira (7), o rio registrou uma vazão de 32 metros cúbicos por segundo, após a vazão chegar ao nível de 8,51 metros cúbicos por segundo, por volta das 16h de sábado (3), menor registrada neste ano.
Antes de terça-feira, o último evento de chuva significativa na cidade, acima de 10 milímetros em 24h, foi há 88 dias. “Sábado foi o extremo, um quarto do que está. Se ainda está ruim, imagina sábado a tarde que era 4 vezes menor o volume”, disse o analista ambiental Antônio Fernando Bruni Lucas.
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Depois da chuva registrada a vazão melhorou, mas segundo especialistas ainda não é a ideal e o nível ainda é considerado preocupante. Nesta quarta, mesmo com a chuva, turistas que foram ao distrito puderam caminhar sob as pedras do leito do rio Mogi.
“Viemos para dar uma distraída. Já vi imagens antes, era bem cheio, agora está dando para andar nas pedras. Não está chovendo do jeito que tem que chover. Quando está cheio deve vir bastante gente, agora tá bem vazio, é diferente. A natureza sofre bastante, a gente não vê quase nada”, contou Rafael Faiani, operador de máquinas.
Problemas ambientais
Segundo o analista ambiental, o número da baixa vazão também é preocupante por causa da concentração de poluentes, já que a bacia do Rio passa por 43 cidades.
“Isso é um problema muito sério, os habitantes dessas cidades e o esgoto entrando continuam, e o volume de água está muito baixo. Isso causa problema no ambiente, como a morte de peixes”, afirmou Bruni.
*Com informações do g1 São Carlos.
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