Com 23 casos de picadas de escorpião neste ano, Dourado (SP) intensificou as ações de combate aos escorpiões e pede a colaboração de moradores para evitar a proliferação do animal.
Segundo a coordenadora do Controle de Vetores, Christiane Jorge Sabatini, a maior parte dos acidentes envolvendo o aracnídeo se dá no meio rural, mas há casos na zona urbana, ambiente em que o animal se prolifera sob pedras, barrancos, muros mal rebocados, entulhos, ralos e forros. Eles preferem locais com pouca luz e bastante umidade.
“O Estado de São Paulo é um berçário do escorpião amarelo e temos casos como as outras cidades. Há aparecimento, mas nada descontrolado. São poucos casos, sobretudo na área rural, como funcionários que vão fazer uma cerca ou mexer em madeira. Temos poucos casos na área urbana”, relata.
A profissional ainda indica que vítimas de picadas de escorpião procurem de imediato o serviço de saúde mais próximo. Se possível, leve uma foto do animal para identificação da espécie, possibilitando uma avaliação mais eficaz. No local é feita a notificação do caso, o que gera intervenção do Controle de Vetores.
“Geralmente nós vamos à residência de quem reclamou e vistoriamos ali e toda a vizinhança. Vamos apontando as melhorias que tem que fazer (para eliminar criadouros)”, explica.