Nesta quarta-feira (4) a igreja católica comemora o Dia de São Francisco de Assis, o padroeiro dos animais. Na paróquia de São Carlos, as festividades contam com mais de 2 mil pedaços de bolo, missas e bênçãos para os animais.
As festividades para o protetor dos animais começaram no fim de semana passado, com tríduo, bênção dos animais e o evento “FrancisCão e Cia”, onde houve a bênção especial e orientações veterinárias, uma manhã especial para os pets.
Hoje, dia do Padroeiro, haverá missa às 15h e 19h30, com procissão pelos arredores da paróquia. Os pedaços do famoso bolo de coco com recheio de doce de leite estão sendo vendidos a R$ 5, e fieis podem encontrar, ainda, a medalha do santo.
A festa segue até o final de semana, com missa no sábado (7) e quermesse em frente à igreja. A paróquia fica na Rua Ceará, 480, no Jardim Pacaembu. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone/WhatsApp (16) 3375-8593.
QUEM FOI SÃO FRANCISCO DE ASSIS
Francisco nasceu em 1182, em Assis, na Itália. Seu pai era um rico comerciante de tecidos e era ascendente da burguesia da época, enquanto sua mãe, dona Pia, era conhecida por ser uma mulher pura e dócil. Ele vinha de uma família rica, e durante sua juventude não demonstrava interesse nos estudos ou nos negócios do pai.
No auge de seus 20 anos, Francisco foi cavaleiro e lutou na guerra entre as cidades italianas Perugia e Assis. Após sua cidade ser derrotada, ele foi prisioneiro e resgatado pelos familiares, mas quando pensou em voltar à guerra, em 1204, recebeu o que a história descreve como o ‘chamado de Deus’, iniciando seu processo de conversão.
Neste período, ele começou a dar atenção especial aos pobres e passou a viver com simplicidade, pedindo esmola, comida e pedras para a reconstrução de igrejas em ruínas. Sua santidade lhe angariou muitos discípulos.
Ele morreu em 4 de outubro de 1226, aos 44 anos, e foi canonizado dois anos depois, em 1228, pelo Papa Gregório IX. Hoje, ele é conhecido por ser protetor dos animais e da natureza em si.
Conheça a oração de São Francisco:
“Senhor, fazei de mim um instrumento de vossa paz. Onde houver ódio, que eu leve o amor. Onde houver ofensa, que eu leve o perdão. Onde houver discórdia, que eu leve a união. Onde houver dúvida, que eu leve a fé. Onde houver erro, que eu leve a verdade. Onde houver desespero, que eu leve a esperança. Onde houver tristeza, que eu leve a alegria. Onde houver trevas, que eu leve a luz! Ó mestre, fazei que eu procure mais: consolar, que ser consolado; compreender, que ser compreendido; amar, que ser amado. Pois é dando, que se recebe. Perdoando, que se é perdoado e é morrendo, que se vive para a vida eterna! Amém.”