Nesta segunda-feira (9) é celebrado o Dia Mundial de Cuidados Paliativos, data que busca conscientizar sobre o importante trabalho feito por profissionais da saúde a pacientes com doenças graves e progressivas.
Em São Carlos (SP), os serviços que garantem o bem-estar e reduzem o sofrimento dos pacientes são oferecidos por dois hospitais: a Santa Casa de Misericórdia e o Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar)
O conceito de cuidados paliativos tem se desenvolvido ao longo do tempo. No início, estava relacionado apenas ao tratamento dado a pacientes terminais. Mas, atualmente, a definição é mais ampla.
“Ao longo dos anos, a gente foi percebendo que quando os cuidados paliativos começam já no momento do diagnóstico e ao longo da história do paciente, a gente consegue ter resultados melhores, desde a interação com a família, até a melhora na qualidade de vida dele e aumento da expectativa de vida do paciente”, explica a médica do Serviço de Atendimento Domiciliar (SAD) da Santa Casa, Mayra de Oliveira.
Santa Casa
Nos nove primeiros meses deste ano, o SAD atendeu 60 pacientes que necessitaram de cuidados paliativos, entre eles idosos com Alzheimer, oncológicos e pessoas que sofreram Acidente Vascular Cerebral (AVC).
O SAD é um programa do Ministério da Saúde e conta com uma equipe multidisciplinar composta por médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagens, nutricionistas, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos e assistentes sociais.
Nos blocos de leitos de enfermaria, os cuidados paliativos também foram intensificados. Nos últimos três meses, foram atendidos 49 pacientes nos Blocos E1 (leitos de enfermaria clínica) e E2 (ala destinada ao pré-operatório e pós cirúrgico).
Hospital Universitário
No HU, o cuidado integral de pacientes e familiares é feito por meio da Comissão de Cuidados Paliativos (CPs), que teve início em 2019 e tem como objetivo assessorar unidades assistenciais do hospital para uma melhoria da qualidade de vida do paciente e de seus familiares.
A equipe é composta por médicos, equipe de enfermagem, terapeuta ocupacional, nutricionista, fonoaudiólogo, psicólogo, assistente social, fisioterapeuta e farmacêutico. As reuniões da Comissão são semanais, mas a abordagem é diária e a equipe está em constante contato com o paciente e a família.