Um jovem de 22 anos foi detido após abastecer R$ 370 em um posto de combustíveis e sair sem pagar na noite de sexta-feira (8), no Centro de Ibaté (SP).
A Guarda Municipal estava em serviço pela Rua Totó Pessente, quando um frentista do estabelecimento avistou a viatura e pediu ajuda, relatando que um motorista teria abastecido e ido embora sem efetuar o pagamento.
Após buscas na região, a equipe conseguiu deter o motorista, que alegou que foi um ato de desatenção e que não teria percebido que não tinha passado o cartão, dando também outras desculpas como “o cartão não passou” ou “não consegui fazer o Pix”. Ele também disse que morava em Ibaté, e depois em São Carlos.
A guarda notou ainda que o carro que ele dirigia estava sem a placa, e ele disse não saber onde estava. Logo após, durante revista pessoal, as placas foram encontradas escondidas no carpete do carro e ele alegou ter tirado para lavar o veículo.
Tanto o frentista quanto o suspeito de estelionato foram encaminhados ao Plantão Policial de São Carlos para registro da ocorrência. O caso deve ser investigado pela Polícia Civil do município.
Desdobramentos
Já no plantão, durante consulta no sistema o carro apareceu como produto de roubo. A suposta vítima, que é conhecida do suspeito, alegou que no mesmo dia ele teria aparecido com uma faca e mandado o dono descer do carro.
Com isso, o suspeito se defendeu e disse que não era autor do roubo, mas confessou que estava aplicando golpes de estelionato em postos, abastecendo o mesmo veículo porque estava devendo para o homem, que é motorista de aplicativo.
No mesmo momento, ele ainda apresentou mensagens e áudios onde ficou constatado que não houve roubo, e que o suspeito estaria recebendo R$ 50 para cometer os crimes.
Questionado, o dono do carro alegou que teria feito algumas corridas para o rapaz, mas não recebeu por elas, e por isso o suspeito teria falado que pagaria abastecendo o tanque do carro. Na ocasião, ele não teria devolvido o carro, e por isso o acusou de roubo.
Ambos foram liberados após a ação. O caso deve ser investigado pela Polícia Civil.