O secretário de Obras Públicas, João Batista Muller, defendeu que São Carlos busque crédito no mercado para fazer as obras anti enchentes.
A possibilidade foi aventada durante apresentação realizada na Aeasc (Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de São Carlos), na noite de segunda-feira (15).
O titular da pasta defendeu que a população cobre os candidatos à prefeito nas eleições deste ano que coloquem a questão do enfrentamento às enchentes como prioridade na próxima gestão municipal.
Durante apresentação do novo projeto anti enchentes para as bacias do Gregório e Simeão, Muller falou sobre os custos elevados das obras, que podem ficar em torno de R$ 170 milhões. Entre as iniciativas propostas estão a construção de barragens e de piscinões para conter as inundações na região do Mercado Municipal. (Saiba mais aqui)
O montante, no entanto, não assusta o secretário. Muller afirmou que o município tem condições de realizar um financiamento junto a bancos públicos e até organismos internacionais sem prejudicar as contas públicas. A operação seria semelhante à realizada para investimentos no tratamento de esgoto.
“Se o município não tivesse feito isso lá atrás hoje estaríamos ainda buscando recursos para ter tratamento de esgoto, fizemos isso para o recapeamento. Nós antecipamos o serviço e estamos pagando”, defendeu.
Muller relembrou que Airton Garcia (PP) iniciou o governo com a Prefeitura com o nome sujo, sem certidões de pagamento de tributos. Atualmente, com as contas no eixo, São Carlos recuperou a capacidade de investimentos e pode obter empréstimos para grandes obras.
O secretário defendeu que, com os projetos em mãos, o município poderá solicitar recursos aos governos estadual e federal.
Melhoria em outras bacias
Além do problema das enchentes na baixada do Mercado Municipal, na bacia do Gregório, o secretário defendeu soluções em outros pontos, como o deságue do Mineirinho no Monjolinho – na Rotatória do Cristo – e melhorias pontuais em outros córregos da cidade.
Como planos futuros, afirmou que o município busca recursos para realizar a microdrenagem na região do Parque do Bicão e já tem diversos projetos para outras iniciativas menores – mas não menos importantes – São Carlos afora.
Os recursos para obras menores podem vir do próprio Tesouro do município ou de verbas solicitadas à União ou Estado.
“São Carlos tem um passivo nas questões de macrodrenagem e microdrenagem. E estamos deixando diversos projetos para serem implantados. Temos que buscar a solução. Aquelas menores, de R$ 2 mi a R$ 4 mi podemos realizar até dentro do Orçamento Municipal”, declarou.
Pressão sobre os candidatos
Defensor da candidatura de Netto Donato, Muller disse que é uma vontade dele pela continuidade do atual grupo político e deixar previsto já no Orçamento de 2025 reservas para a realização de obras anti enchentes.
À população, afirma Muller, caberá a cobrança aos candidatos a prefeito.
“Enquanto sociedade, nos encontros com os candidatos, seja em reuniões ou individualmente, devemos cobra-los para que eles assumam o compromisso de não deixar esses projetos na gaveta. Quando contratamos projetos, estamos investindo dinheiro público e eles precisam sair do papel”, salientou.
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