O novo “camelódromo” ou “shopping beira rio”, que agora será a Praça do Comércio Popular de São Carlos, deve ser inaugurado em 2 de julho. As chaves dos novos boxes foram entregues na terça-feira (21) aos permissionários. A obra teve um custo de R$ 1,4 milhão e no início das obras estava prevista para finalizar em março.
O shopping popular foi denominado José Ferreira (Mota) pelo autor do projeto, o vereador Rodson Magno, que destinou R$ 500 mil de emenda parlamentar para a obra. O restante foi aplicado via recursos próprios da administração.
O espaço contará com sanitários com acessibilidade e 64 boxes. No local que hoje estão os camelôs será construído um bolsão de estacionamento para cerca de 60 veículos, entre carros e motos, mas ainda sem data prevista para início.
A mudança dos boxes antigos para os novos deve ser realizada até o dia 30 de junho, sendo que as chaves dos antigos devem ser entregues até o dia 1º de julho, na Secretaria de Habitação. Ao todo, 43 permissionários foram habilitados e receberam as chaves.
A melhoria, segundo a prefeitura, faz parte da revitalização comercial do centro da cidade, que começou com a revitalização do calçadão da Rua General Osório, que foi entregue no fim de 2019.
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Polêmicas e atrasos
As obras começaram em meados de agosto de 2021. Na época, a previsão era de terminar o novo comércio até março deste ano, mas devido ao ritmo lento das construções, o prazo foi prorrogado em quatro meses, concluídos em julho.
A prefeitura justificou, naquela ocasião, que o atraso na construção se deu por “mudanças no escopo inicial, como na pintura interna dos boxes” e pelo período chuvoso do início do ano, entre janeiro e fevereiro.
No começo das obras, a construção se tornou uma polêmica principalmente entre os ocupantes do atual espaço destinados aos camelôs. Entre as reclamações estavam a falta de conforto para os clientes e um espaço menor para a exposição dos produtos. Os projetos foram apresentados aos comerciantes com antecedência.
A preocupação entre os comerciantes era também em relação a enchentes, uma vez que o novo camelódromo também foi construído ao lado do rio, mas onde ficavam as vagas de estacionamento de táxis e motos.
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