A Operação Polímero, da Polícia Federal, cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão em Leme, nesta quinta-feira (28). A investigação busca apurar caso de lavagem de dinheiro e bens por meio de empresas fictícias.
Segundo a corporação, 31 mandados de busca e apreensão e outros cinco de prisão preventiva foram expedidos pela Vara Criminal de Combate ao Crime Organizado de Maceió, em Alagoas.
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Foram alvos de mandados empresas a pessoas físicas de integrantes de organização criminosa que constituía empresas falsas em Alagoas e em São Paulo. As companhias são dos ramos químicos e de plásticos.
A ação foi realizada de forma conjunta com a Receita Federal, Polícia Civil e Fazenda Estadual.
Segundo as investigações, a organização movimentou, de forma criminosa, mais de R$ 220 milhões por meio de emissão de 1.420 notas fiscais falsas em Alagoas e outros R$ 200 milhões em tributos federais, que serão alvo de autuação pelos fiscos estadual e federal.
As investigações apontam para a ocorrência de lavagem de bens, falsidade ideológica e organização criminosa.
Dez empresas e 18 pessoas físicas, entre lideres, gestores, executores, contadores, além de ‘laranjas’ e ‘testas de ferro’, são alvos de apuração.
Nome da operação é referência química
Com empresas dos ramos químico e plástico no alvo, a Polícia Federal anunciou a operação com o nome “Polímero”. O termo é usado na química para se referir a moléculas grandes que são formadas por muitas (poli) moléculas pequenas (meros = partes).
São exemplos de polímeros os plásticos, derivados químicos do petróleo que são formados por moléculas de curta cadeia que foram grandes aglomerados.