- Publicidade -
CotidianoPesquisa busca mulheres para participar de tratamento de cólica menstrual

Pesquisa busca mulheres para participar de tratamento de cólica menstrual

Para desenvolver o estudo, estão sendo convidadas mulheres, a partir de 18 anos, que tenham cólica e não tenham filhos

- Publicidade -

Estudo investiga como diminuir cólicas menstruais (Foto – BabyHome)

Um estudo do Laboratório de Pesquisa em Saúde da Mulher (Lamu), da UFSCar, está convidando voluntárias para participar do desenvolvimento de tecnologia que ameniza a cólica menstrual.

- Publicidade -

A investigação faz parte de um doutorado que busca saber os benefícios de estimulação elétrica nervosa transcutânea para tratar a dor. As participantes receberão avaliação e tratamento gratuitos por seis meses.

Para desenvolver o estudo, estão sendo convidadas mulheres, a partir de 18 anos, que tenham cólica menstrual e não tenham filhos. As participantes serão avaliadas e divididas, por sorteio, em três grupos: dois que serão tratados por eletroterapia e outro que receberá uma cartilha com orientações. As voluntárias devem residir em São Carlos e o acompanhamento da pesquisa será por seis meses. 

A pesquisa é realizada por Jéssica Rodrigues, no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) da UFSCar, sob orientação de Patricia Driusso e Mariana Arias Avila, docentes do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da Instituição. O objetivo central da pesquisa é avaliar o efeito da aplicação da Estimulação Nervosa Elétrica Transcutânea sobre a intensidade da dor em mulheres acometidas pela cólica menstrual e estimar o custo-efetividade e custo-utilidade do procedimento. 

A cólica menstrual se caracteriza por uma dor pélvica provocada pela liberação de prostaglandina, substância que faz o útero contrair para eliminar o endométrio (camada interna do útero que cresce para nutrir o embrião), em forma de sangramento, durante a menstruação, quando o óvulo não é fecundado. Cerca de 50% das mulheres sentem cólicas menstruais em alguma fase da vida. A dismenorreia pode ser primária – quando a causa é o aumento na produção de prostaglandina pelo endométrio – ou secundária – quando resultante de alterações patológicas no aparelho reprodutivo. Para alívio da dor, algumas mulheres recorrem à prática de exercícios físicos, compressas quentes no local da dor, dietas ricas em fibras e, em alguns casos, uso de medicamentos anti-inflamatórios. 

De acordo com Jéssica Rodrigues, a estimulação elétrica nervosa transcutânea é um recurso fisioterapêutico analgésico utilizado para amenizar o desconforto provocado pela cólica menstrual. “O estudo é importante para, futuramente, apontar um tratamento não medicamentoso para amenizar o desconforto provocado pela cólica menstrual”, avalia a pesquisadora quanto à importância do projeto. 
 
Interessadas em participar da pesquisa devem preencher este formulário até o dia 31 de maio. (clique aqui)

- Publicidade -
- Publicidade -
Bruno Moraes
Bruno Moraeshttps://www.acidadeon.com/saocarlos/
Bruno Moraes é repórter do acidade on desde 2020, onde faz a cobertura política e econômica. É autor do livro “Jornalismo em Tempos de Ditadura”, pela Paco Editorial.
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
Notícias Relacionadas
- Publicidade -