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CotidianoProfissionais da educação pedem por "socorro" em manifestação em São Carlos

Profissionais da educação pedem por “socorro” em manifestação em São Carlos

Ao som de “Brasil, Mostra Tua Cara”, servidores e pais apontam abandono das escolas e saída da secretária da Educação, Wanda Hoffman

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Profissionais da educação pedem por “socorro” em manifestação em São Carlos. Foto: CBN São Carlos

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Profissionais da educação, pais e responsáveis se reuniram nesta sexta-feira (18), na Praça Coronel Salles, em uma manifestação que pede por respeito e condições básicas para o retorno das aulas presenciais nas unidades de São Carlos (SP). 

O movimento, aprovado em assembleia pelo Sindicato dos Servidores Públicos e Autárquicos de São Carlos e Dourado (Sindspam), foi intitulado “Educação Pede Socorro” e acontece em meio a denúncias de problemas estruturais em diversas unidades de ensino da rede municipal. 

Os manifestantes se concentraram às 8h, e uma hora depois seguiram pela Rua Sete de Setembro até a Prefeitura Municipal apoiados por carro de som, faixas e gritos de protesto, camisetas personalizadas pedindo por respeito à educação. Uma das faixas diz “Periferia paga imposto, mas não recebe melhorias”. 

Ao som de “Brasil, Mostra Tua Cara”, manifestantes pedem a saída de Wanda Hoffman, secretária da Educação, e questionam o abandono e desleixo de escolas municipais, principalmente na periferia.  

O manifesto continua até a Secretaria da Educação. A Guarda Municipal, a Polícia Militar e o departamento de Fiscalização estão acompanhando o protesto. A estimativa é de mais de 1 mil participantes, segundo os profissionais da classe.  

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Reivindicações 
Entre as principais reivindicações dos profissionais estão: estrutura nas escolas e cronograma de educação; gestão democrática; EPIs adequados e com qualidade técnica; protocolo eficaz para unidades escolares em caso de contaminação pela Covid. 

Segundo o Sindspam, a educação está sofrendo com falta de servidores nas unidades escolares, falta de material para trabalho no dia-a-dia, falta de segurança nas escolas e falta de regulamentação do teletrabalho.

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