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CotidianoProfissionais de enfermagem protestam contra suspensão do piso salarial em São Carlos

Profissionais de enfermagem protestam contra suspensão do piso salarial em São Carlos

Em movimento pacífico na tarde desta sexta-feira (9), um grupo de manifestantes se reuniu na praça do Mercado Municipal com cartazes que diziam “aos profissionais que salvam vidas, a valorização merecida”

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Profissionais protestam contra suspensão do piso salarial em São Carlos. (Foto: Bruno Moraes/acidade on)
Profissionais protestam contra suspensão do piso salarial em São Carlos. (Foto: Bruno Moraes/acidade on)

Enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem organizaram uma manifestação, na tarde desta sexta-feira (9) em São Carlos, para protestar contra os baixos salários e a suspensão do piso salarial da categoria.

Em movimento pacífico, um grupo de manifestantes se reuniu na praça do Mercado Municipal, por volta das 16h30, com cartazes que diziam “aos profissionais que salvam vidas, a valorização merecida”.

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Os participantes da manifestação se vestiram de preto em alusão ao luto enfrentado pela categoria diante da desvalorização salarial e na contramão da tradição da profissão, que tem como protocolo a vestimenta branca.

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O movimento já é o segundo realizado nesta semana, já que na última quarta-feira (7), feriado da Independência do Brasil, os manifestantes aproveitaram a data nacionalista para reivindicar o aumento do piso salarial da categoria.

“Nossa reivindicação é mais pelo reconhecimento, o que abrange sim a remuneração, que é bem precária. O profissional de saúde tem que ter, pelo menos, dois empregos para conseguir o mínimo, então não conseguimos sobreviver diante da situação que está o mercado financeiro do Brasil atualmente”, protestou a técnica em enfermagem, Bruna Boaventura.

Sobre o caso

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A principal pauta da manifestação se deve à suspensão, pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso, da Lei 14.434, sancionada em 4 de agosto de 2022, que instituiu os pisos salariais para enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem.

O piso para enfermeiros previa uma remuneração fixa no valor de R$ 4.750, enquanto que para técnicos de enfermagem o salário previsto seria da ordem de R$ 3.325 e de R$ 2.375 para auxiliares de enfermagem. 

No entendimento de Barroso, a aplicação do piso salarial poderia comprometer o orçamento de hospitais públicos e privados, a empregabilidade de profissionais da área e a qualidade do serviço ofertado. 

Para isso, Barroso congelou a aplicação do piso por, pelo menos, 60 dias até que entidades de saúde enviem informações sobre balanços orçamentários para discutir se o comprometimento da verba procederá ou não a partir da instituição do salário mínimo para a categoria.

“No contexto em que vivemos, nós nos parecemos com palhaços, porque foi dado algo para nós e de imediato foi tirado e isso não se faz. Então, isso gera uma revolta coletiva. A enfermagem é por amor, mas é por reconhecimento também. O engenheiro e o médico também trabalham por amor, mas pague mal esses profissionais, que eles também trabalharão mal ”, questionou Boaventura.

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