Após terem o serviço suspenso por um dia, as três unidades dos restaurantes populares de São Carlos (SP) retomaram as refeições gratuitas nesta terça-feira (30). (Veja o detalhamento das refeições distribuídas abaixo)
De acordo com o secretário municipal de Agricultura e Abastecimento, Paraná Filho, a portaria que permitia o retorno do serviço foi publicada no fim da noite, o que prejudicou a distribuição do café da manhã aos trabalhadores rurais, mas as refeições de almoço e jantar serão entregues normalmente.
“Com relação ao café da manhã, nós não tivemos tempo hábil para que a padaria produzisse esses pães para que a gente pudesse oferecer, todavia a partir de amanhã essa situação está regularizada. Com relação ao almoço e jantar, isso já está regularizado”, explicou.
Os restaurantes funcionam em diferentes horários e com números limitados de marmitex. Cada refeição custa R$ 1 e todas as unidades ofertam o mesmo cardápio. Crianças menores de 5 anos, idosos e pessoas com deficiência não pagam, mas devem apresentar documento de identificação.
As 500 marmitas de almoço são servidas no restaurante do São Carlos VIII, das 11h às 13h. Na unidade do Cidade Aracy são 400 refeições, das 18h às 20h, enquanto no Antenor Garcia são 500, das 17h às 19h.
Entenda a polêmica
O secretário Paraná Filho utilizou as redes sociais para reclamar do fechamento das unidades do Restaurante Popular. Segundo ele, ninguém foi comunicado previamente sobre a decisão e muitos moradores ficaram na fila esperando pela refeição.
“É uma incoerência, um absurdo, uma crueldade que a administração pública municipal está fazendo. Mas a maior (das chateações) é essas pessoas chegarem aqui para comer e serem comunicadas (do fechamento) somente na hora em que estão aqui, porque a Secretaria de Comunicação é incompetente o bastante para nem a avisar”, disparou.
O secretário informa haver o risco de perder mais 3 toneladas de produtos perecíveis que estão na secretaria que seriam usados no decorrer desta semana, nos restaurantes, café da manhã de servidores e distribuição a entidades. Mais de 1.800 refeições deixaram de ser distribuídas.
“Hoje eu calculo mais ou menos meia tonelada de alimentos. Se isso persistir até o final desta semana, nós teremos uma perda de mais ou menos 3.000 kg de produtos. É cebola, polpa de fruta, carne que estava descongelando para ser usada hoje e uma vez que é descongelada não pode ser congelada novamente, seguindo as orientações da Vigilância Sanitária”.