São Carlos tem o primeiro caso de varíola dos macacos, informou o governo do Estado no início da noite desta terça-feira (19).
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) confirmou, em nota, o caso e informou que o paciente se trata de um homem de 34 anos que é de São Carlos, mas visitou a capital paulista recentemente. O rapaz cumprirá o período de isolamento social em sua residência para evitar a transmissão.
A SMS esclareceu, ainda, que a Vigilância Epidemiológica do município irá monitorar o caso e seus respectivos contatos.
O Estado de São Paulo conta 374 casos confirmados da “monkeypox”, nome da doença em língua inglesa.
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“Todos os pacientes estão com boa evolução do quadro e são acompanhados pelas vigilâncias epidemiológicas dos seus respectivos municípios, com o apoio do Estado”, afirmou a secretaria de Estado de Saúde em nota.
Dos 374 casos confirmados no Estado. há um em São Carlos, 317 na capital, um em Bady Bassit, dois em Barueri, três em Cajamar, dois em Campinas, três em Diadema, três em Guarulhos, dois em Indaiatuba, um em Carapicuíba, um em Cotia, um em Jundiaí, um em Itapecerica da Serra e sete em Itapevi.
Há, ainda, um caso em Itaquaquecetuba, um em Itararé, três em Osasco, três em Ribeirão Preto, um em Santa Bárbara D’Oeste, cinco em Santo André, oito em São Bernardo do Campo, um em São Caetano do Sul, um em São José dos Campos, dois em Sertãozinho, dois em Taboão da Serra e um em Vinhedo.
“O vírus da Monkeypox faz parte da mesma família da varíola e é importante salientar que o atual surto não tem a participação de macacos na transmissão para seres humanos. A transmissão ocorre entre pessoas e o atual surto tem prevalência de transmissão de contato íntimo e sexual”, afirmou o governo.
Confira os sintomas:
– O principal sintoma é o aparecimento de lesões parecidas com espinhas ou bolhas que podem surgir no rosto, dentro da boca ou em outras partes do corpo, como mãos, pés, peito, genitais ou ânus;
– Caroço no pescoço, axila e virilhas;
– Febre;
– Dor de cabeça;
– Calafrios;
– Cansaço;
– Dores musculares.
Como se prevenir:
– Evitar contato íntimo ou sexual com pessoas que tenham lesões na pele;
– Evitar beijar, abraçar ou fazer sexo com alguém com a doença;
– Higienização das mãos com água e sabão e uso de álcool gel;
– Não compartilhar roupas de cama, toalhas, talheres, copos, objetos pessoais ou brinquedos sexuais;
– Uso de máscaras, protegendo contra gotículas e saliva, entre casos confirmados e contactantes.
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