O vigia preso por manter em cárcere privado duas meninas de 14 anos em Analândia falsificava atestados médicos para justificar a ausência das vítimas nas suas escolas.
A revelação foi feita pelo delegado André Luís Müller, da Polícia Civil de Analândia.
Segundo a investigação, a presença de itens como carimbos evidencia a prática para a ocultar às unidades escolares a real motivação da ausência das adolescentes. As meninas ficaram sequestradas por três semanas, disse o delegado.
Segundo a Prefeitura de Analândia, o vigia chegou a trabalhar em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), mas foi transferido para trabalhar no Paço por conta de seu envolvimento com drogas e o acesso que o posto de saúde daria a medicamentos.
O delegado informou que o suspeito já responde a crime de estupro, cometido contra a uma adolescente de 17 anos.
O vigia responderá por estupro, falsificação de documento público, tráfico de drogas e peculato. “Inicialmente vamos começar por aí, mas podem ter outros crimes que vamos investigar”, disse o delegado.
As meninas foram acolhidas pelo conselho tutelar, mas uma delas já foi destinada à família, que está em Analândia.
Crime continuado e mais vítimas
Conforme relatos das adolescentes à polícia, uma das meninas era vítima há pelo menos dois anos do vigia. O crime ocorria desde que a garota tinha 12 anos.
Uma das meninas afirmou, ainda, que outras menores frequentavam a casa do agressor sexual. As relações eram feitas, supostamente, em troca de drogas – que foram encontradas na moradia.
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