- Publicidade -
CotidianoSP tem disparada nos casos de coqueluche; São Carlos não registra ocorrência em 2024; saiba os sintomas

SP tem disparada nos casos de coqueluche; São Carlos não registra ocorrência em 2024; saiba os sintomas

Apesar da eficácia em prevenir surtos da doença, a vacinação precisa de reforços periódicos

- Publicidade -

MATÉRIA CORRIGIDA: A Secretaria de Saúde de São Carlos havia informado um caso da doença em 2024, porém, corrigiu a informação, citando que não houve caso positivo neste ano. A reportagem foi corrigida.

A coqueluche está em alta no Estado de São Paulo, com disparada de 769% nos casos em 2024. Neste ano, são 139 ocorrências, ante 16 em 2023. Em São Carlos, há não há confirmação da doença neste ano.

- Publicidade -

A enfermidade é causada por uma bactéria e o público mais acometido são os bebês de até 1 ano.

A vacinação é a melhor forma de combater a doença. O imunizante está disponível nas unidades de saúde.

A vacina é distribuída pelo Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI) e é conhecida como pentavalente, para realizar a imunização nos primeiros meses de vida, aos 2, 4 e 6 meses de idade, com intervalo de 60 dias entre as doses. Neste ano, a cobertura vacinal para o imunizante está em 76,3% no Estado.

A vacina adsorvida difteria, tétano e coqueluche (dTpa) na rede pública está recomendada para gestantes e profissionais de saúde. O DPNI ampliou de forma excepcional e temporária, a vacinação dos profissionais de berçário e creches que atendem crianças de até 4 anos.

A diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE), Tatiana Lang, explica que apesar da eficácia em prevenir surtos da doença, a vacinação precisa de reforços periódicos. “A imunidade não é duradoura, por isso, é importante reforçar a vacinação, que está disponível em todos os 645 municípios do estado de São Paulo”.

- Publicidade -

Sintomas

Considerada altamente contagiosa e com potencial transmissor ainda maior que o da Covid-19, a coqueluche é causada pela bactéria Borderella pertussis e tem como principais sintomas crises de tosse seca, febre baixa, corrimento nasal e mal-estar.

A doença pode levar crianças ao quadro de insuficiência respiratória e até mesmo ir a óbito.

O quadro da doença pode ser desenvolvido em três fases:

  • Fase catarralque: dura até duas semanas, marcada por febre pouco intensa, mal-estar geral, coriza e tosse seca, sendo a fase mais infectante e com maior intensidade das crises de tosse.
  • Fase paroxística: dura de duas a seis semanas, e a febre se mantém baixa, com início das crises de tosse súbitas, rápidas e curtas, que podem comprometer a respiração.
  • Fase de convalescença: em que os sintomas anteriores diminuem em frequência e intensidade, embora a tosse possa persistir por vários meses.

Transmissão

A contaminação se dá pelo contato com pessoas infectadas ou por gotículas expiradas ao tossir, falar ou espirrar, podendo gerar, a cada infecção, outros 17 casos secundários. Os sintomas podem durar entre 6 a 10 semanas, ou mais, a depender do quadro clínico de cada caso.

A doença tende a ser transmitida mais facilmente em clima ameno e frio, como na primavera e no inverno, devido ao fato das pessoas permanecerem a maior parte do tempo em ambientes fechados.

Fique ON!

Quer se manter bem informado no maior portal de notícias do interior de São Paulo? Fique on com os nossos grupos e redes sociais, acesse abaixo:

🟢 Comunidade no WhatsApp

🔵 Página no Facebook

🟣 Página no Instagram

▶️ Grupo no Telegram

📲 Faça uma denúncia ou sugira uma reportagem sobre São Carlos e região por meio do WhatsApp do acidade on: (16) 99149-9787.

- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
Notícias Relacionadas
- Publicidade -