A Universidade de São Paulo (USP) decidiu manter o uso obrigatório de máscara facial em ambientes fechados de todas as unidades por tempo indeterminado. Para áreas externas, a universidade recomenda o uso em situações de aglomeração.
No domingo (20), a reitoria da universidade divulgou um comunicado a respeito da decisão para a comunidade acadêmica, prestadores de serviços e visitantes tanto em espaços fechados quanto abertos.
No documento, são especificados ambientes fechados como: salas e aula, auditórios, museus, laboratórios, bibliotecas, locais de atendimento ao público e setores administrativos. Nos demais, há apenas recomendação para o uso.
Ainda segundo a reitoria, deverão ser utilizadas máscaras cirúrgicas ou tipo N95, “bem ajustadas ao rosto cobrindo do nariz ao queixo.” “Essa determinação foi decidida por analogia ao estabelecido para usuários de transporte público (número elevado de pessoas no mesmo ambiente, circulação restrita de ar, proximidade física e tempo de permanência prolongado)”, informou.
Outra instituição
A Unicamp também decidiu manter a obrigatoriedade do Equipamento de Proteção Individual (EPI) em espaços fechados e transportes coletivos como uma forma de manter os baixos indicadores da pandemia de Covid-19.
“A redução de casos novos, internações e óbitos decorrentes da covid-19, nos três municípios em que a universidade possui campi, permite a flexibilização da obrigatoriedade do uso de máscaras em espaços abertos. No entanto, o retorno às aulas presenciais, com grande afluxo de pessoas na Universidade, sugere prudência quanto a seu uso em espaços fechados, como salas de aula, laboratórios e áreas administrativas, bem como no interior dos transportes coletivos”, comunicou a universidade.