O governo federal decidiu conceder um aumento de R$ 200 no benefício Auxílio Brasil, programa de transferência de renda criado em outubro de 2021 em substituição ao Bolsa Família.
Com o aumento, o benefício passará a pagar aos elegíveis ao recebimento parcelas no valor de R$ 600 e não mais na ordem de R$ 400, como era feito desde a data de criação do programa.
O reajuste, que estava previsto na PEC dos combustíveis sancionada por Jair Bolsonaro (PL), será pago em cinco parcelas, a partir de agosto e com vigência somente até dezembro deste ano.
De acordo com o senador Fernando Bezerra (MDB-PE), o aumento nas parcelas terá um custo de R$ 21,6 bilhões aos cofres públicos até o final deste ano.
Outra medida que deverá ser adotada pelo governo é um mecanismo capaz de zerar a fila de espera para receber o benefício, já que há muitas famílias elegíveis ao recebimento que ainda não conseguiram ser cadastradas no programa.
Segundo Bezerra, caso o mecanismo fosse implementado, seria possível incluir cerca de 1 milhão de famílias que se enquadram nos critérios para o recebimento do auxílio, mas que seguem aguardando para serem cadastradas.
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