A Câmara de Pirassununga rejeitou o processo de impeachment do prefeito José Carlos Mantovani (Progressistas), em sessão-julgamento realizada nesta quarta-feira (6).
Apesar da vitória, o mandatário seguirá afastado por força judicial, devido a uma investigação do Gaeco que apura fraudes em contratos de limpeza pública.
Mantovani teve o impeachment negado, apesar da maioria numérica dos vereadores votarem pela procedência das acusações. Seis dos dez vereadores votaram pelo afastamento definitivo, soma insuficiente para atingir o mínimo de 2/3 necessários para o afastamento definitivo.
O prefeito foi investigado por “praticar, contra expressa disposição de lei, ato de sua competência ou emitir-se na sua prática”, além de “omitir-se ou negligenciar na defesa de bens, rendas, direitos ou interesses do município, sujeitos à administração da Prefeitura”.
Segundo a advogada Cláudia Gennari, que compõe a banda de defesa do prefeito, o mandatário segue afastado por decisão liminar, mas solicitará a reconsideração ao Judiciário.
“Vamos entrar [na Justiça] pedindo essa reconsideração da decisão liminar que afastou o prefeito pelo prazo de 180 dias”, afirmou.
Operação Calliphora
Em dezembro, o prefeito, dois secretários municipais, superintendente e pregoeira foram afastados liminarmente em operação do Gaeco que investiga fraudes em contratos de limpeza pública.
A operação visava desarticular a organização criminosa dedicada a desviar recursos em contratos da Prefeitura de Pirassununga. São apuradas fraude em licitação, peculato, corrupção ativa e passiva e lavagem de direito.
FIQUE ON!
Quer ficar ligado em tudo o que rola em São Carlos? Siga o perfil do acidade on São Carlos no Instagram e também no Facebook.
Receba notícias do acidade on São Carlos no WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta acessar o link aqui.
Faça uma denúncia ou sugira uma reportagem sobre São Carlos e região por meio do WhatsApp do acidade on: (16) 99149-9787.