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PolíticaReunião de três esferas de governo discute colapso da saúde em São Carlos

Reunião de três esferas de governo discute colapso da saúde em São Carlos

Reunião vereadores, gestores municipais, estaduais e federais discutiu a falta de medicamentos e insumos na UTI da Santa Casa de São Carlos

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Presidente da Câmara, Roselei Françoso (MDB), participou de reunião. Foto: Divulgação

Autoridades municipais, estaduais, federais e hospitais públicos de São Carlos realizaram uma reunião online no final da tarde desta sexta-feira (26) para buscar uma solução para a falta de medicamentos e insumos utilizados no tratamento e manutenção da vida dos pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa de São Carlos.

A Câmara Municipal provocou a reunião, depois que o presidente, Roselei Françoso (MDB), enviou ofício para o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e ao governador João Doria (PSDB), relatando a situação dramática do município. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de São Carlos, por meio da Comissão de Saúde, intermediou a reunião junto ao advogado Robson Crepaldi, que atua no Governo Federal.

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O encontro, promovido pela Secretaria Especial de Assuntos Federativos (Seaf) da Secretaria de Governo da Presidência da República, reuniu os vereadores Roselei e Lucão Fernandes, o secretário municipal de Saúde, Marcos Palermo, representantes da OAB e gestores do Hospital Universitário e da Santa Casa.

A secretária da SEAF, Deborah Macedo Arôxa, disse que o objetivo de sua pasta é auxiliar o município a estreitar a relação com o Ministério da Saúde. “Já montamos um processo, o secretário executivo e a secretária Deborah irão assinar ainda hoje e vamos enviar ao Ministério da Saúde relatando essa situação apresentada pela Câmara”, explicou Daniel Rodrigues da SEAF.

Para o secretário de Saúde, a reunião foi importante para tentar solucionar o problema da Santa Casa, hospital referência para cinco municípios. “Nessas outras cidades não existe UTI para Covid por isso a Santa Casa é tão importante”, afirma.

Já a diretora Regional da Saúde, Sônia Regina Ribeiro, explicou que ao Estado cabe articular com o Ministério da Saúde as necessidades do município. “Conseguimos empréstimos de três hospitais para que a Santa Casa não interrompesse o atendimento por mais três dias”, detalha.

O provedor da Santa Casa, Antonio Valério Morillas Júnior, fez um apelo para que a solução seja encontrada mais brevemente possível. “Fomos obrigados a suspender a admissão de novos pacientes para não colocar em risco o atendimento dos que estão internados”, destaca. Para o superintendente do Hospital Universitário, Fábio Neves, os medicamentos em falta são fundamentais para manter os pacientes internados vivos. “Estamos numa situação de vida e morte gravíssima”, frisa.

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O presidente da Câmara agradeceu a agilidade no agendamento da reunião. “Minha avaliação é que esse encontro foi muito importante porque conseguimos posicionar o governo federal sobre a grave situação da Santa Casa e do município como um todo. Tenho certeza que o Palácio do Planalto irá agilizar nossa demanda junto ao Ministério da Saúde”, destaca.

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